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Cálculo considera o volume médio de vendas movimentado diariamente na cidade | Valter Campanato/Agência Brasil
A falta de energia que atingiu a Grande São Paulo nesta quarta-feira (10/12), após a passagem de fortes ventos associados a um ciclone extratropical, pode ter causado um prejuízo de até R$ 51,7 milhões ao comércio da região.
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A estimativa é do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), que divulgou o levantamento nesta quinta-feira (11/12).
São Paulo ainda sofre com os reflexos das fortes tempestades que atingiram a região. Mais de 24 horas após o início da tempestade, a capital paulista ainda registrava falta de luz e água.
Segundo relatório da Enel, concessionária de energia elétrica, por volta das 16h30, 1.284.415 de unidades consumidoras estavam com o fornecimento interrompido. No auge da crise de energia, cerca de 2,3 milhões de pontos ficaram sem o serviço. As falhas ocorreram devido aos fortes ventos, que chegaram a 98 km/h.
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O cálculo considera o volume médio de vendas movimentado diariamente na Capital e nos municípios do entorno.
Segundo o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, os impactos são difíceis de dimensionar com exatidão, já que os danos provocados pelo ciclone foram desiguais entre os bairros e muitas áreas ainda enfrentam instabilidade no fornecimento de energia.
O especialista afirma que o impacto ocorre devido à redução das compras imediatas e das aquisições por impulso dos consumidores.
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Ruiz de Gamboa explica ainda que a queda de energia reduz drasticamente o fluxo de clientes e afeta principalmente setores que dependem de vendas de giro rápido, como alimentos, serviços essenciais e pequenos varejos de bairro.
Para a ACSP, episódios como este reforçam a necessidade de maior estabilidade no sistema elétrico para evitar prejuízos ao comércio e transtornos à população.
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