Cidades de SP registram umidade tão baixa quanto no deserto do Saara

O frio, tempo seco e a falta de chuva poderão fazer a umidade do ar atingir um ponto crítico, bem abaixo do considerado ideal no estado de São Paulo até a terça-feira (22/7), alertou a Defesa Civil.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade do ar deve estar entre 40% e 60% para que as pessoas se sintam confortáveis.

Índices inferiores a esses podem causar desidratação, cansaço e infecções respiratórias. Com exceção das cidades litorâneas, boa parte do Estado apresentará umidade do ar abaixo de 30%.

Nas regiões Noroeste e Centro-Oeste paulistas, os níveis podem ficar abaixo dos 20%, índice crítico segundo a OMS.

No sábado (19/7), Tupã teve o menor índice registrado: 15%. Presidente Prudente ficou com 18% e Marília com 20%.

Também foram observados níveis baixos em cidades como: Rancharia e Rosana (22%), Ariranha e Pradópolis (24%), e Piracicaba, Dracena e Ituverava (25%).

No Vale do Paraíba e na região bragantina, o tempo seco também afetou os municípios. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Bragança Paulista registrou 33% de umidade.

Em Campos do Jordão, o índice foi de 34%, seguido por Cachoeira Paulista (35%), Taubaté (38%) e São Luiz do Paraitinga (39%).

A Defesa Civil orienta a população a tomar medidas de precaução durante o período de tempo seco.

Entre as recomendações estão: aumentar a ingestão de água, evitar atividades físicas ao ar livre entre 11h e 16h, utilizar soro fisiológico nos olhos e narinas, manter ambientes umidificados e não atear fogo em áreas de vegetação.

Em caso de emergência, os contatos são: Defesa Civil (199) e Corpo de Bombeiros (193).