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Equipamento é um simulador que possibilita o estudo de algumas propriedades dos buracos negros (representação na imagem) | Nasa Hubble Space Telescope/Unsplash
Uma equipe de cientistas e pesquisadores criou a primeira “bomba de buraco negro” em laboratório. O equipamento é um simulador que possibilita o estudo de algumas propriedades dessas misteriosas regiões do espaço.
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O objeto é construído com cilindros de alumínio giratórios colocados dentro de bobinas organizadas em camadas. A partir do momento que elas giram, são gerados campos magnéticos, simulando o efeito gravitacional dos buracos negros.
Os pesquisadores conseguiram simular a energia rotacional que interfere nas partículas próximas dos campos magnéticos dessas regiões do espaço com base nas ideias propostas em 1971 na teoria do físico Roger Penrose.
Com o experimento, os cientistas conseguiram entender que a energia é amplificada quando o cilindro gira mais rápido e na mesma direção do campo magnético e se torna instável quando o cilindro gira mais lentamente que o campo magnético, assim como ocorre nos buracos negros.
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No entanto, ainda não é possível replicar o efeito gravitacional dos buracos negros em laboratório.
Por mais que o experimento não traga conclusões no momento, ele pode representar um passo para melhorar a compreensão da física dos objetos gravitacionalmente mais extremos do Universo.
A equipe responsável pelo estudo é liderada pelo pesquisador Marion Cromb, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, e o simulador é baseado em um modelo teórico desenvolvido por físicos na década de 1970.
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