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Cotidiano

Cinco anos após a Covid-19, surge um novo vírus com potencial de afetar humanos

Estudo foi feito em conjunto pelo Instituto de Virologia de Wuhan e pelo Laboratório de Guangzhou e publicado pela revista Nature

Hebert Dabanovich

24/02/2025 às 16:15

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Novo vírus, presente em morcegos, pode ter a mesma capacidade de se espalhar em humanos que o Sars-CoV-2, causador da Covid-19

Novo vírus, presente em morcegos, pode ter a mesma capacidade de se espalhar em humanos que o Sars-CoV-2, causador da Covid-19 | Fusion Medical Animation/Unsplash

A pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil em 2020, originada por um vírus descoberto na China e transmitido por morcegos.

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Agora, semanas antes de completar cinco anos desde o início da pandemia, um novo tipo de coronavírus foi encontrado em Hong Kong, na China.

O novo vírus, presente em morcegos, pode ter a mesma capacidade de se espalhar em humanos que o Sars-CoV-2, causador da Covid-19.

O estudo foi feito em conjunto pelo Instituto de Virologia de Wuhan e pelo Laboratório de Guangzhou, sendo publicado pela revista Nature.

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Batizado de HKU5-CoV-2, a nova cepa é um coronavírus da família dos merbecovírus. O Brasil registrou, no fim do mês passado, o maior número de casos de Covid nos últimos 10 meses.

Vírus dessa família foram encontrados em visons e pangolins, espécies consideradas possíveis intermediárias na transmissão da Covid entre morcegos e humanos.

De acordo com pesquisadores, os dois vírus conseguem se ligar à enzima conversora da angiotensina 2 (ACE2), infectando as células.

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Estudos laboratoriais mostram que a nova cepa pode contaminar células humanas. O novo vírus (HKU5-CoV-2), no entanto, ainda não foi detectado em humanos.

Cientistas do Laboratório de Guangzhou, liderados pela virologista Shi Zhengli — uma das maiores especialistas em coronavírus de  morcegos e ex-integrante do Instituto de Virologia de Wuhan durante a pandemia — publicaram que o coronavírus infectou tecidos pulmonares e intestinais cultivados artificialmente com células humanas.

Segundo os especialistas, contudo, “os riscos de disseminação do vírus para humanos precisam ser investigados”.

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