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A Polícia Federal deflagrou, na manhã de
sexta-feira a Operação Arremate, para investigar um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo compras de imóveis em leilões públicos. A ação apura suposto envolvimento do senador e ex-presidente Fernando Collor (PROS-AL) em arrematações de bens, cujos valores, segundo a PF, somam
R$ 6 milhões.
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Cerca de 70 policiais federais cumpriram 16 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao senador em Maceió (AL) e em Curitiba (PR). As ordens foram autorizadas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
Em seu perfil no Twitter o senador se disse 'indignado' com a investigação.
Os crimes teriam ocorrido a partir da compra de imóveis em hastas públicas em 2010, 2011, 2012 e 2016. Hasta é um ato da justiça pelo qual são vendidos bens de um devedor, para que, com o dinheiro da venda, possa-se pagar a um credor e as custas de um processo de execução de dívida. A corporação diz que o senador teria utilizado uma pessoa interposta - 'testa-de-ferro' - para ocultar sua participação como beneficiário final das operações. "As compras serviriam para ocultar e dissimular a utilização de recursos de origem ilícita, bem como viabilizar a ocultação patrimonial dos bens e convertê-los em ativos lícitos", diz a Polícia Federal.
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No conjunto de ilícitos em apuração, estão os crimes de lavagem de ativos, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e falsificações, além de integrar organização criminosa. (EC)
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