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Cotidiano

Com surto de diarreia, casos sobem 130% em São Paulo neste início de ano

A transmissão de doenças pode ocorrer sobretudo nos momentos de preparo de alimentos e de higiene pessoal

24/02/2023 às 16:40  atualizado em 24/02/2023 às 16:46

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Entre os sintomas, que podem durar de um dia até uma semana, estão diarreia líquida, náusea, vômito, cólica abdominal e febre

Entre os sintomas, que podem durar de um dia até uma semana, estão diarreia líquida, náusea, vômito, cólica abdominal e febre | Márcio Antonio da Silva, HRAC-USP

O Governo de São Paulo disse, nesta quinta-feira (23), que o estado observou um aumento de 130% nos casos de doenças diarreicas neste início de ano. Enquanto de janeiro até 4 de fevereiro foram registrados 74 mil casos, no mesmo período deste ano o saldo chega a 172,7 mil. 

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De acordo com o governo, os municípios com maior número de casos a cada 100 mil habitantes são os de Presidente Prudente, Marília e Araçatuba, todos no interior paulista. Cada um deles teve, respectivamente, 5.200, 2.900 e 1.100 casos por 100 mil habitantes. 

É em meio ao período de chuvas que cresce o risco de doenças, devido a possibilidade de haver contato com água contaminada e ingestão direta da água imprópria para consumo humano. A transmissão de doenças pode ocorrer sobretudo nos momentos de preparo de alimentos e de higiene pessoal. 

Entre os sintomas, que podem durar de um dia até uma semana, estão diarreia líquida, náusea, vômito, cólica abdominal e febre. Caso esses sinais surjam, a pessoa deve procurar uma unidade médica, alerta o governo. 

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O estado de São Paulo não foi o único a sofrer um surto de diarreia neste início do ano. 

Em janeiro, Santa Catarina registrou 4.500 casos de "doenças diarreicas agudas em Florianópolis", causado por um passageiro indesejado e velho conhecido dos organizadores de viagens de cruzeiros, o norovirús. 

O norovírus foi detectado em 63% das amostras de fezes coletadas pela Secretaria Municipal de Saúde desde dezembro de 2022. Comum em situações que reúnem pessoas em situações de convivência muito próxima -como casas de veraneio compartilhadas, excursões, cruzeiros, aquartelamentos e afins- o vírus é transmitido da forma "fecal-oral". Ou seja, sai de um organismo pelas fezes e ingressa em outro pela boca. 

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COMO EVITAR DIARREIA 

Evitar contato com as águas das enchentes. Caso isto seja inevitável indicado permanecer o menor tempo possível de contato com água e lama. Se a residência for atingida por chuva, é preciso evitar pisar diretamente na água ou na lama ou mexer em objetos que tenham sido atingidos por ela. Para isso, a recomendação é usar botas nos pés e luvas nas mãos de borracha ou sacos plásticos duplos. 

Após o recuo da água, é importante que a casa seja limpa e desinfectada, assim como móveis, utensílios e roupas.
Medicamentos e alimentos que tiveram contato com a água de chuvas de enchentes devem ser jogados fora, mesmo que embalados em plásticos ou fechados. O mesmo deve ser feito com alimentos perecíveis que ficaram sem refrigeração por falta de energia. Para o descarte de alimentos, é indicado que se utilize sacos plásticos firmes e feche com lacre ou nó para não atrair ratos, baratas, moscas e outros insetos. 

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É recomendável consumir sempre água do sistema de abastecimento público. No caso de desabastecimento do sistema público de água, o cuidado com a água deve ser redobrado. Outra opção é filtrar e ferver a água por três minutos. 

As unidades de saúde, em todos os municípios, distribuem gratuitamente frascos de hipoclorito de sódio 2,5%, próprio para diluir na água de beber e cozinhar, que também podem ser adquiridos em supermercados e farmácias. Em situações de enchentes mais intensas, geralmente os órgãos de Defesa Civil e Vigilância Sanitária distribuem gratuitamente o produto à população atingida. 

Lave bem as mãos antes das refeições e antes do preparo de alimentos. 

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SINTOMAS DO NOROVÍRUS

  • Diarreia
  • Vômito
  • Náuseas
  • Febre baixa
  • Prostração
  • Dor abdominal
  • Dores no corpo

DICAS DE PREVENÇÃO

  • Lavar as mãos frequentemente, com água e sabão;
  • Beber bastante água filtrada e de fonte segura;
  • Não consumir gelo de procedência desconhecida;
  • Na praia e em bares, evitar raspadinhas e sacolés, devido à manipulação constante do gelo;
  • Não consumir alimentos de procedência desconhecida, fora da validade e com as embalagens deterioradas;
  • Evitar alimentos crus ou mal cozido, especialmente na praia;
  • Evitar frutas e verduras descascadas ou com a casca danificada;
  • Não visitar praias impróprias, nem mesmo para ficar na areia

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