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RCGI-USP Carbon Registry é capaz de adaptar essas práticas ao contexto e biomas brasileiros | Imagem: Renato Augusto/Wikimedia Commons
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) começou, nesta segunda-feira (10/11) e um dos temas discutidos durante o evento será mercado de carbono.
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A Universidade de São Paulo (USP), inclusive, lançou um site capaz de calcular, registrar e negociar créditos de carbono.
O projeto nomeado como RCGI-USP Carbon Registry é o primeiro registro de carbono associado a uma universidade pública em todo o mundo.
Segundo o Governo do Estado, crédito de carbono representa uma tonelada de carbono, que deixou de ser emitida para a atmosfera, contribuindo, dessa forma, para a diminuição do aquecimento global e das mudanças climáticas.
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As organizações/países que possuem um nível de emissão alto e não conseguem tomar medidas de redução, têm a possibilidade de comprar créditos de carbono para compensar as suas emissões.
Dessa forma, as emissões evitadas e não produzidas nos países em desenvolvimento podem “compensar” as emissões realizadas nos países desenvolvidos.
O projeto da USP busca democratizar o acesso de empresas, governos e comunidades ao mercado voluntário e regulado de carbono, segundo informações do Portal Sustentabilidade.
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O processo é simples: o material reciclado é pesado, fotografado e registrado digitalmente, e quem entrega recebe pagamento via PIX. Todo o processo é documentado para gerar créditos de carbono que poderão ser comercializados no mercado.
Mas, diferente das demais plataformas de cálculo do crédito de carbono, o RCGI-USP Carbon Registry é capaz de adaptar essas práticas ao contexto brasileiro, permitindo que biomas como a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Caatinga e a Mata Atlântica tenham seus créditos valorizados de acordo com suas especificidades ecológicas e sociais.
Com o modelo CCB-SS (Clima, Comunidade, Biodiversidade, Ciência & Social), o projeto também obriga as empresas envolvidas a incluírem ações voltadas à proteção da biodiversidade e fortalecimento de comunidades locais.
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A Grande São Paulo abriga o maior aterro da América Latina, capaz de transformar resíduos urbanos em energia limpa e vende créditos de carbono para empresas/países que não conseguem reduzir suas emissões.
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