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Alongar-se antes do exercício é fundamental, porque prepara os músculos para uma atividade mais vigorosa em seguida | Katee Lue/Unsplash
Fazer home office tem sido a opção de muitas pessoas com o isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus – o que é uma mudança e tanto na rotina. Mas, o que em um primeiro momento pode até ser confortável, pode se tornar um fardo, especialmente pela falta que a atividade física faz na vida – mesmo para quem é sedentário.
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“A atividade física é fundamental. Ficar em casa causa ansiedade, as pessoas tendem a comer mais e, sem exercícios, elas não queimam esse excesso de energia”, diz o ortopedista e traumatologista Marcello Zaboroski, do Hospital Villa Lobos, do Hospital São Cristóvão e diretor clínico do Instituto Ortopédico Santa Maria.
Mas não é o caso de sair de casa para fazer caminhadas, visto que estamos em um período de isolamento social. Também não é adequado fazer exercícios de qualquer maneira, só para dizer que pratica. “Você acaba se machucando até mesmo pelo exercício físico feito de forma errada. Aí, acaba precisando parar de fazer atividades para se recuperar de lesões, como fraturas, por exemplo”.
Por outro lado, para quem já vinha praticando alguma atividade, a quarentena não chega a ser um grande problema. “Ela já tinha uma rotina de exercícios, e assim ela consegue se adaptar melhor”. A mesma coisa não acontece com os sedentários que, segundo Zaboroski, são a maioria da população. “Ele é bombardeado com informações de que é importante se exercitar, porque faz bem, diminui a ansiedade e ajuda a dormir melhor”.
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Assim, quem está parado pode e deve começar a se mexer, mas com muito cuidado. “A primeira providência é encontrar um lugar adequado, o mais livre possível de móveis e objetos. Tire vasos, mesas, porta-retratos, tudo o que pode cair no caso de um esbarrão. Procure um lugar bem arejado e iluminado, e que não tenha carpetes. Para cobrir o chão, use uma toalha ou colchonete, e tenha uma cadeira perto, porque ela ajuda em alguns exercícios”, adverte.
Os exercícios são especialmente produtivos para os idosos, que precisam ficar em casa nessa quarentena. “Eles ficam mais sedentários, e precisam também tomar mais sol, para adquirir vitamina D, ainda mais porque eles têm tendência a ter osteoporose e, por consequência, mais fraturas”.
Uma ideia que vem ganhando força é realizar pequenas corridas dentro de casa – há casos de pessoas que chegam a correr quilômetros dando a volta em móveis, por exemplo. Mas não é o tipo de exercício mais adequado, segundo o ortopedista. “Para fazer isso, tem que ter muito foco nesse tipo de atividade, e o risco de sofrer um acidente é maior. Mas, se você tem uma esteira ou bicicleta ergométrica, é ideal”.
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Já para quem mora em prédios que possuem academia de ginástica, o que vale é o bom senso. Há locais que fecharam essas instalações, para evitar aglomerações, mas há outras soluções. “Tem lugares que os moradores organizaram uma agenda, com os nomes e horários que a academia será utilizada. Nos intervalos, um funcionário faz toda a higienização dos aparelhos”, conta. O importante é manter o corpo em atividade!
Para fazer em casa
Há aplicativos e canais do Youtube que auxiliam as pessoas a fazer exercícios. O ortopedista recomenda o aplicativo Nike Training Club, disponível para Android e Iphone, classifica os exercícios por níveis de condicionamento - o praticante vai evoluindo à medida que pratica os exercícios. Já no Youtube, os canais Exercícios para Idosos em Casa, de Aurélio Alfieri; Yoga para quem nunca praticou, de Pri Leite; Personal Trainer, de Wilson Costa; Best Trainer Club, de exercícios para idosos; e Bio Treino - Super Treino Funcional são algumas opções.
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