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Construtora portuguesa Mota-Engil venceu o leilão e será responsável por tirar projeto do papel | Divulgação
Depois de quase um século de planos e adiamentos, o primeiro túnel submerso do Brasil finalmente vai sair do papel.
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A construtora portuguesa Mota-Engil venceu o leilão e será responsável pela construção da ligação entre Santos e Guarujá, obra que deve transformar a logística, o transporte e o turismo da região.
Com 1,5 km de extensão, sendo 870 metros submersos, o túnel terá seis faixas de rolamento e promete reduzir drasticamente a travessia de balsa, de 20 minutos para somente 2 minutos.
A obra tem entrega prevista para os próximos cinco anos e ficará sob concessão de 30 anos, englobando a construção, operação e manutenção.
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para o Porto de Santos, o maior complexo portuário da América Latina, o túnel é um marco para a logística.
A ligação permitirá escoamento contínuo de cargas, sem interrupções, e deve atrair novos investimentos e polos logísticos na região, valorizando todo o entorno.
“O túnel não é apenas uma travessia, é um divisor de águas para a logística do País”, afirmou Anderson Pomini, presidente da Associação do Porto de Santos.
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Clarisse Etcheverry, CEO da Erea, reforça que a obra trará maior capacidade de escoamento, eficiência e crescimento econômico para a região.
Obras no Túnel Santos-Guarujá prometem criar 9 mil empregos
A ideia do túnel surgiu na década de 1920, idealizada pelo engenheiro Enéas Marini, mas enfrentou décadas de adiamentos e disputas políticas.
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O projeto atual foi inspirado em túneis internacionais, como o Eurotúnel (Reino Unido-França) e o Seikan (Japão), que conectam regiões estratégicas por baixo do mar.
Com investimento total de R$ 6,8 bilhões, metade financiada pelos governos federal e estadual, o túnel se torna a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até hoje.
A obra simboliza a cooperação entre os setores público e privado, além de demonstrar que projetos antes considerados impossíveis podem se tornar realidade.
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