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De acordo com o presidente da Associação de Construtoras, Imobiliárias e Administradoras do ABC, o setor não esperava retomar as vendas pré-pandemia ainda em 2020
05/11/2020 às 14:21 atualizado em 05/11/2020 às 14:22
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Entre 5 e 11 de abril seguirá suspenso em Santo André o atendimento presencial em estabelecimentos comerciais | Angelo Baima/PSA
De janeiro a setembro deste ano, o setor imobiliário no ABC Paulista comercializou 2.328 imóveis residenciais novos na região, crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 2.195. Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) e divulgada pela Associação de Construtoras, Imobiliárias e Administradoras do ABC (ACIGABC).
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Não há venda de imóveis verticais novos em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Então, os dados se referem a cinco dos sete municípios, de acordo com a ACIGABC.
De acordo com o presidente da associação, Milton Bigucci Júnior, o setor não esperava retomar as vendas pré-pandemia ainda em 2020. A projeção de retomada era para 2021.
“As vendas aceleraram no terceiro trimestre e, com isso, o mercado recuperou o patamar (de vendas) pré-pandemia já no meio do ano”, afirmou o presidente durante entrevista coletiva online concedida na terça-feira (3).
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Bigucci Júnior ressaltou que a pandemia despertou novos hábitos e necessidades de moradia. “As pessoas estão ficando mais tempo em casa, o que tem motivado a troca do imóvel por outro maior ou a substituição do aluguel pelo imóvel próprio”, disse.
Lançamentos
Mesmo com crescimento no setor, o total de lançamentos caiu 47,4% (1.377 unidades) no acumulado de janeiro a setembro em relação ao mesmo período de 2019. “As empresas ficaram assustadas com a pandemia e tiraram o pé. Porém, voltaram a lançar no terceiro trimestre e devem aumentar o ritmo no quarto”, destacou.
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Como consequência dos resultados, o estoque de imóveis novos no ABC caiu 47,6%, das quais 20% prontas, 29% em construção e 51% na planta.
Recuperação
Ainda de acordo com o presidente da ACIGABC, a recuperação do setor deve seguir no próximo ano.
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“Nossa expectativa é de que os juros subam, mas não a ponto de prejudicar as vendas”, afirmou Bigucci Júnior sobre o eventual aumento dos juros em 2021.
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