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Emmanuel Macron discursou durante a Cúpula dos Líderes da COP30, na quinta-feira (6/11) | Reprodução YouTube | COP30 Brasil Amazônia
A transição energética e os dez anos do Acordo de Paris são os temas centrais desta sexta-feira (7/11) na Cúpula dos Líderes da COP30, que reúne 57 chefes de Estado e representantes de 143 delegações em Belém. O encontro, convocado pela Presidência brasileira da conferência, é considerado um dos momentos mais importantes antes do início oficial da COP.
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Ao longo do dia, os líderes devem discutir metas para triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030 e duplicar a eficiência energética.
A transição energética é um dos temas centrais da COP30 e será discutida nesta sexta. Os líderes mundiais precisarão argumentar sobre um dos principais desafios da próxima década: transformar a forma como o mundo produz e consome energia.
Em resumo, os países precisam fazer uma transição do petróleo, carvão e gás natural para alternativas limpas e sustentáveis como a energia solar, eólica e hidrelétrica. Porém, para realizar tal feito, é preciso repensar toda a estrutura econômica global.
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Além disso, está na pauta o Compromisso de Belém pelos Combustíveis Sustentáveis, uma coalizão liderada por Brasil, Itália e Japão que busca quadruplicar a produção e o uso de combustíveis de baixo carbono até 2035.
Mais tarde, uma mesa especial fará o balanço dos dez anos do Acordo de Paris. Os líderes vão avaliar o cumprimento das metas nacionais e discutir o Roteiro Baku–Belém, plano de mobilização de US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para financiar ações climáticas globais.
Ontem, quinta-feira (6/11), primeiro dia da cúpula, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou oficialmente o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFF). Uma das principais propostas brasileiras para a COP30.
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O fundo, apoiado por 53 países, adota um modelo de investimento de renda fixa que destina o lucro das aplicações à remuneração de países que preservam suas florestas tropicais, com prioridade para Brasil, Indonésia e Congo
Lula afirmou que o TFF representa “uma iniciativa inédita” que recoloca o Sul Global no centro das soluções para a crise climática. O mecanismo deve mobilizar US$ 125 bilhões em recursos, com ao menos 20% dos recursos destinados a povos indígenas e comunidades locais.
Embora a Cúpula dos Líderes não produza decisões formais, o encontro é visto como um termômetro político da COP30. Uma oportunidade para medir o grau de compromisso dos países com a transição energética e o financiamento climático.
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