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Governo brasileiro espera que a COP30 traga soluções concretas para a transição energética | Tânia Rêgo | Agência Brasil
No Dia Nacional da Consciência Negra, nesta quinta-feira (20/11), a COP30 vai buscar fechar o Pacote de Belém, documento que encaminha os países para o fim dos combustíveis fósseis. Além disso, líderes devem destacar o compromisso global com a ação climática inclusiva.
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A temática do dia, “De Compromissos a Resultados: Acelerando a Ação”, mostra os principais avanços da Agenda de Ação e do Mutirão Global. Os diálogos sobre a importância de uma transição justa retornam à pauta.
Após uma quarta-feira de expectativa, o Pacote de Belém não foi apresentado. A apresentação do documento final que busca mostrar um mapa do caminho para o fim dos combustíveis fósseis, é esperada ainda nesse feriado.
Segundo informações da jornalista Miriam Leitão, do O Globo, cerca de 80 países apoiam o mapa do caminho, enquanto outros 100 se posicionaram contra ou se abstiveram. Cientistas reiteram que os combustíveis fósseis são os principais motores do aquecimento global.
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Sem uma solução, as florestas podem ser desestabilizadas, reduzindo sua capacidade de absorver carbono. Os ministros do Meio Ambiente da Alemanha e do Reino Unido fizeram declarações fortes, afirmando que apoiam a iniciativa proposta pelo presidente Lula.
Ainda na quarta (19/11), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou que o país Bávaro fez um aporte de € 1 bilhão (cerca de R$ 6,150 bilhões) ao Fundo de Floresta Tropicais para Sempre (TFF).
Além da Alemanha, Brasil (US$ 1 bilhão), Noruega (US$ 3 bilhões), Indonésia (US$ 1 bilhão) e França (US$ 500 milhões) investiram no fundo.
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“Nós estamos convencidos de que o TFF é uma excelente ideia”, afirmou o ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Carsten Schneider, ao presidente Lula em Belém. O anúncio veio após o chanceler Friedrich Merz criticar a cidade sede da Cúpula do Clima.
O TFF busca arrecadar financiamento dos países para que aqueles que possuem grandes florestas tropicais recebam recursos para conservar seus biomas.
Mulheres, gênero, afrodescendentes e agricultura voltam à pauta do debate do dia, que tem como temática “De Compromissos a Resultados: Acelerando a Ação”. Veja os principais pontos:
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10h às 12h: Ação climática centrada nas pessoas: mulheres e meninas afrodescendentes. A discussão abordará como as mudanças climáticas afetam desproporcionalmente esse grupo, reconhecendo seu protagonismo nas ações climáticas.
11h às 13h30: Diálogos para soluções climáticas com perspectiva racial. Workshop conduzido pelos Enviados Especiais da COP30 discute equidade étnico-racial e interseccionalidade na ação climática. Conhecimentos ancestrais e comunitários fazem parte dessa atividade.
12h30 às 14h: Multirão Global: um legado duradouro. Lideranças, jovens, povos indígenas, cientistas e representantes da sociedade civil mostram como iniciativas comunitárias podem regenerar ecossistemas e fortalecer a adaptação climática.
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14h30 às 16h: Povos indígenas e comunidades locais no centro da ação climática global. O evento ressalta a importância de incluir comunidades indígenas e locais na governança climática.
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