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O teste é feito coletando uma pequena quantidade de sangue da ponta do dedo do paciente | Martin Sanchez/Unsplash
Nem nas nossas piores previsões de 2020 estávamos esperando essa situação no mundo. Justamente um Brasil que estava se reerguendo de todas as mazelas sofridas nos últimos governos. Já estávamos em sofrimento havia algum tempo, indisfarçável pelo desemprego de mais de 13 milhões de brasileiros. Porém, nunca imaginávamos que a nossa maior ameaça seria de forma invisível: um vírus.
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Com isso, nós senadores, aprovamos de forma célere um auxílio emergencial de R$ 600 reais que deve ser pago a trabalhadores informais nos próximos três meses.
O auxílio emergencial tem o objetivo de diminuir o impacto da pandemia do novo coronavírus na renda dessas pessoas - que não têm carteira assinada e, por isso, foram mais afetadas pelas medidas de isolamento social.
Estive preocupado em atender a esses brasileiros que tanto necessitam nesse momento doloroso, e acrescentei para receber esse benefício os profissionais das categorias dos taxistas, motoristas de aplicativo e de transporte escolar.
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Sem dúvida, a essência dessas profissões é circular nas ruas em contato direto com as pessoas, e com a quarentena, é inviável que os motoristas sigam trabalhando.
Essas pessoas não estão conseguindo trabalhar e precisam se alimentar e alimentar suas famílias. Essa ajuda será relevante para levar comida para a mesa dos brasileiros. É o mínimo que podemos fazer para população brasileira que carece de ajuda.
Além disso, não podemos esquecer de agradecer aos profissionais que estão na linha de frente neste combate: no setor da área da saúde, na segurança pública, na logística, entre outros que estão em seus trabalhos para servir aos que estão em casa isolados para a não disseminação da doença. Meu muito obrigado! E se Deus quiser iremos sair dessa mais fortalecidos.
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E o que ficará de positivo para as nossas vidas quando a palavra "coronavírus" desaparecer de nosso vocabulário? Mais solidariedade? Mais conhecimento? Mais união entre as pessoas? Reconciliação com desafetos? O que iremos agregar para o nosso bem? Hein?
Teremos uma oportunidade, e talvez, a única.
Será que o elemento de união entre as pessoas e empatia pelo próximo - que nos faltava- veio de forma invisível?
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Para mim, Sergio Olimpio Gomes, a resposta é sim.
A pandemia vai passar, e infelizmente iremos chorar a morte de pessoas queridas, mas teremos uma oportunidade divina de mudarmos nosso comportamento, de forma individual e coletiva.
Levaremos três lições importantes para a nossa vida. A empatia será uma delas. Cuidar da gente é importante, mas também pensar nos demais é relevante tanto quanto. Ficar em casa, em isolamento, significa proteger nossa família e nosso próximo. Atitude correta para evitar a disseminação da doença.
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Diante da dificuldade aprendemos a ser mais solidários uns aos outros. Desde cuidar de outrem com atos gentis até cantar na varanda o famoso "parabéns pra você" no aniversário do seu vizinho. Cena jamais vista e imaginável no dia a dia. Isso foi incrível!
O segundo aprendizado é valorizar "o momento". Esse período de isolamento, sem dúvida, proporcionou estarmos mais ao lado das pessoas que amamos, em especial nossa família. Uma simples brincadeira na sala até o abraço e o beijo ao se levantar e se deitar.
Talvez não pudéssemos estar de forma física com nossos queridos, mas a presença virtual por meio de videochamada e aplicativos cumpriu o seu papel funcional. Agora, estamos fazendo de cada minuto, um momento valioso.
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E por último, e não menos importante, chamo a atenção que levaremos agora em diante um maior cuidado com a nossa saúde física e mental. Com a pandemia pensamos melhor na nossa alimentação, na prática de exercícios e nos hábitos de higiene, fatores que inibem a doença.
Deus queira que precisássemos de uma condição tão adversa e cruel como essa para que, nós humanos, possamos nos sensibilizar, refletir e mudar.
Ao final, iremos nos recuperar, e teremos essa nova chance de tornar o mundo um lugar melhor.
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*Major Olimpio (PSL-SP) é senador por São Paulo
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