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Cotidiano

Correios entram em estado de greve e indicam paralisação nacional

Correios estão no vermelho desde julho e acumularam R$ 6 bilhões de prejuízo entre janeiro e setembro deste ano

Yasmin Gomes

03/12/2025 às 20:03

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Possível greve acontece enquanto os Correios passam por uma das piores crises dos últimos anos

Possível greve acontece enquanto os Correios passam por uma das piores crises dos últimos anos | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os trabalhadores dos Correios em São Paulo decidiram entrar em estado de greve, com possibilidade de paralisação no dia 16 de dezembro, após aprovação em assembleia realizada nesta semana. A categoria também confirmou presença em duas mobilizações nacionais: uma caravana a Brasília no dia 9 e um ato unificado no dia 10.

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A assembleia, convocada pelo (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo) SINTECT-SP, reuniu grande número de funcionários, que discutiram os impasses nas negociações e os próximos passos do movimento.

O presidente do sindicato, Elias Diviza, reforçou que a união da categoria será essencial diante do cenário delicado que a estatal atravessa.

O SINTECT-SP, que atua nacionalmente na articulação de estratégias para os trabalhadores, afirma que o indicativo de greve surge após travas nas conversas sobre direitos e condições de trabalho.

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Correios enfrentam crise e plano de reestruturação

A possível greve acontece enquanto os Correios passam por uma das piores crises dos últimos anos, marcada pelo fechamento de unidades, sucessivos prejuízos e uma tentativa de reorganização financeira.

A estatal busca um empréstimo de R$ 20 bilhões, já aprovado internamente, para executar um amplo plano de reestruturação. A proposta prevê:

  • Corte de R$ 2 bilhões em despesas, com redução de pessoal e fechamento de até mil agências;
  • Venda de imóveis ociosos, com expectativa de arrecadar R$ 1,5 bilhão;
  • Expansão de serviços em parceria com empresas privadas.

Parte expressiva do dinheiro será usada para um plano de demissão voluntária, que mira desligar cerca de dez mil funcionários. O restante servirá para pagar dívidas antigas, fornecedores, sentenças judiciais e recolhimentos previdenciários.

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Após análise do Tesouro, o governo deve publicar um decreto que dará respaldo jurídico à operação financeira.

Os Correios estão no vermelho desde julho e acumularam R$ 6 bilhões de prejuízo entre janeiro e setembro deste ano.

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