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Fim das encomendas aos EUA não está associado ao plano de reestruturação dos Correios | Marcelo Camargo/Agência Brasil
A empresa de serviços postais Correios deixou, junto a outros 80 operadores postais em todo o mundo, de enviar encomendas aos Estados Unidos após o início da taxação de Donald Trump, presidente dos EUA.
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A nova política não está associada ao plano de reestruturação dos Correios, marcado pela possível demissão de 10 mil colaboradores para atingir estabilidade estrutural e resultado operacional.
O governo dos Estados Unidos extinguiu, em 29 de agosto, a isenção de tributos de importação e desde então todas as mercadorias com valor acima de US$ 100 passaram a ser tributadas, sendo uma transação entre pessoas físicas ou jurídicas.
"Essa deliberação afeta as mercadorias enviadas aos EUA — sejam vendas, amostras ou presentes despachados entre pessoas físicas com valor superior a US$100,00 — independentemente do país de origem ou da natureza do operador logístico (postal ou empresa de courier). Todas as transações realizadas entre pessoas físicas passaram a ser tributadas quando o valor excede US$ 100. E até mesmo presentes no valor de U$ 100 requerem avaliação prévia de um operador credenciado pela aduana dos EUA. Quando a remessa é enviada por pessoa jurídica, independentemente do valor, os tributos são aplicáveis conforme as novas regras norte-americanas", disseram os Correios em nota enviada à Gazeta.
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Os Correios ainda destacam que "os EUA passaram a aceitar encomendas internacionais apenas mediante o recolhimento antecipado dos tributos pelo exportador, no momento da postagem, no local de origem".
Com a soma destes fatores, "foi necessário suspender temporariamente as postagens de encomendas aos Estados Unidos, permanecendo ativos os envios de documentos ao país".
Para resolver a situação, os Correios afirmam estar em contato com à aduana americana e como a União Postal Universal (UPU) para atender as exigências de todos os lados o quanto antes.
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"A estatal está em contato com os operadores credenciados junto à aduana americana, bem como com a União Postal Universal (UPU), órgão das Nações Unidas responsável por promover a organização e o aperfeiçoamento dos serviços postais em nível global. A UPU está empenhada em buscar soluções que atendam às exigências do governo dos EUA e viabilizem a retomada das postagens no menor prazo possível".
Confira a nota enviada à Gazeta na íntegra.
Sobre a logística de envios aos EUA, a medida não é desdobramento da plano de reestruturação, que foi anunciado pelos Correios no fim de setembro.
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A decisão dos correios brasileiros, que também foi tomada por outros 80 operadores postais ao redor do mundo, tornou-se necessária após a decisão do governo dos Estados Unidos de extinguir a isenção de tributos de importação a partir de 29/8. Desde então, os EUA passaram a aceitar encomendas internacionais apenas mediante o recolhimento antecipado dos tributos pelo exportador, no momento da postagem, no local de origem.
Essa deliberação afeta as mercadorias enviadas aos EUA — sejam vendas, amostras ou presentes despachados entre pessoas físicas com valor superior a US$100,00 — independentemente do país de origem ou da natureza do operador logístico (postal ou empresa de courier). Todas as transações realizadas entre pessoas físicas passaram a ser tributadas quando o valor excede US$ 100. E até mesmo presentes no valor de U$ 100 requerem avaliação prévia de um operador credenciado pela aduana dos EUA. Quando a remessa é enviada por pessoa jurídica, independentemente do valor, os tributos são aplicáveis conforme as novas regras norte-americanas.
Houve, portanto, uma mudança abrupta na regulamentação tributária norte-americana, combinada com a imposição de um modelo de recolhimento antecipado. Até mesmo operadores dos próprios Estados Unidos enfrentam dificuldades para implementar integralmente esse novo modelo.
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Diante da impossibilidade de adequar fluxos, processos e sistemas em prazo tão curto, foi necessário suspender temporariamente as postagens de encomendas aos Estados Unidos — medida também adotada por diversos operadores postais internacionais -, permanecendo ativos os envios de documentos ao país.
A estatal está em contato com os operadores credenciados junto à aduana americana, bem como com a União Postal Universal (UPU), órgão das Nações Unidas responsável por promover a organização e o aperfeiçoamento dos serviços postais em nível global. A UPU está empenhada em buscar soluções que atendam às exigências do governo dos EUA e viabilizem a retomada das postagens no menor prazo possível. https://news.un.org/pt/story/2025/09/1850918
Os Correios reiteram que o plano de reequilíbrio está sendo estruturado com foco no aprimoramento da performance da empresa, com base em três eixos: ajuste de despesas, ganho de eficiência e aumento de receita. O plano projeta economia relevante de despesas operacionais, com redução gradual de passivos e aumento de produtividade. Os números poderão ser apresentados no balanço de implementação, mas o objetivo é estabilidade estrutural e resultado operacional.
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