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Cotidiano

Covid-19: Astrazeneca e Universidade de Oxford retomam testes clínicos da vacina

Anúncio ocorre seis dias após a interrupção; Anvisa precisa ser comunicada pela MHRA para retomar testes no Brasil

12/09/2020 às 16:03  atualizado em 12/09/2020 às 16:40

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Ocupação de leitos de UTI em hospitais públicos de Guarulhos foi de de 72,45% no último dia 31 para 93,4% nesta segunda

Ocupação de leitos de UTI em hospitais públicos de Guarulhos foi de de 72,45% no último dia 31 para 93,4% nesta segunda | FREEPIK

Os testes clínicos para a vacina contra a Covid-19 realizados pela Universidade de Oxford e a farmacêutica Astrazeneca foram retomados no Reino Unido. O anúncio foi feito pela universidade e pela farmacêutica neste sábado (12).

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"O comitê do Reino Unido concluiu suas investigações e recomendou à MHRA que os ensaios no Reino Unido podem ser retomados com segurança", diz o texto.

Os testes, que estão na fase 3, tinham sido interrompidos porque uma voluntária teve reação adversa. De acordo com a farmacêutica, a interrupção ocorreu para revisar os dados de segurança por comitês independentes.

"O processo de revisão padrão desencadeou uma pausa voluntária na vacinação em todos os testes globais para permitir a revisão dos dados de segurança por comitês independentes e reguladores internacionais", disse a AstraZeneca.

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"A AstraZeneca está comprometida com a segurança dos participantes do estudo e os mais altos padrões de conduta em estudos clínicos. A empresa continuará a trabalhar com as autoridades de saúde em todo o mundo e será orientada quanto a quando outros testes clínicos podem ser retomados para fornecer a vacina de forma ampla, equitativa e sem lucro durante esta pandemia", afirma o comunicado.

No Brasil

O Brasil está participando desta fase de testes da vacina e mais de 4 mil voluntários já receberam as doses. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que os ensaios clínicos com a vacina ChAdOx-1 nCoV-19 precisarão passar pela liberação da Anvisa e do Comitê Nacional de Ética e Pesquisa (Conep).

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"Cabe destacar que a prioridade da Pasta é a segurança de todos os voluntários envolvidos nos testes, que tem como base o padrão internacional de Boas Práticas Clínicas - seguido com rigor pelo Brasil", disse o ministério, em nota.

Para retomar os testes no País, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precisa ser comunicada oficialmente pela autoridade sanitária do Reino Unido, MHRA, responsável pela liberação. O órgão diz que ainda não foi comunicado.

"Para que a reativação do estudo clínico ocorra no Brasil, a Anvisa espera receber nos próximos dias o peticionamento da empresa AstraZeneca", diz o comunicado.

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Na prática, o laboratório precisa fazer um novo pedido protocolado para retomar os estudos no Brasil.

"A Anvisa reitera que está comprometida com a celeridade na análise de todos os dados. Ao mesmo tempo, trabalha para garantir a segurança dos participantes do estudo clínico no Brasil", diz o texto.

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