Cresce o número de transplantes em SP, mas o que acontece com a fila intriga

O Estado de São Paulo realizou 4.229 transplantes de órgãos no primeiro semestre de 2025, e esse número representa um crescimento de 9% em comparação com o mesmo período de 2022, segundo dados da Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

No entanto, a fila por transplantes ainda conta com 26.819 pacientes, cerca de 600% a mais que a quantidade de cirurgias realizadas em 2025.

Em 2022, foram registrados 3.863 transplantes de coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e córneas. Desde então, cerca de 2 mil pessoas doaram órgãos para pacientes em situação de necessidade no território paulista, segundo o Governo do Estado.

Como funciona a doação de órgãos

A Central de Transplantes segue normas estabelecidas por lei para identificar os possíveis receptores para cada órgão de um doador, considerando critérios como tipagem sanguínea, dados antropométricos, compatibilidade genética e priorização de pacientes em estado grave.

Quanto aos pacientes que precisam do transplante, cabe à equipe de transplante inscrevê-los no Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo, responsável por gerir todo o processo de doação e transplante em conjunto com o Sistema Nacional de Transplantes.

Transporte de órgãos aéreo

O programa TransplantAR Aviação Solidária que usará aeronaves privadas para o transporte gratuito de órgãos destinados a transplantes foi lançado em setembro.

Esta iniciativa beneficiará milhares de pessoas com agilidade na logística de captação e transporte do órgão, ampliando a chance de sucesso nos procedimentos cirúrgicos.

Em reportagem da Gazeta, um enfermeiro da Polícia Militar já falou sobre a missão de transportar órgãos.