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Adolescente foi conduzido até a Delegacia de Polícia de Getúlio Vargas, onde está sob custódia | Gustavo Mansur/Palácio Piratini
Um menino morreu e outras duas crianças ficaram feridas após um adolescente invadir uma escola e atacar os alunos pequenos e uma professora com golpes de faca na manhã desta terça-feira (8/7). O adolescente, de 16 anos, foi apreendido.
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O caso aconteceu na Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, no Centro de Estação, na região norte do Rio Grande do Sul.
A criança que morreu foi atingida nas costas em uma sala de aula, segundo a Polícia Civil. A vítima foi identificada como Vitor André Kungel Gambirazi, 9 anos.
O adolescente foi conduzido até a Delegacia de Polícia de Getúlio Vargas, onde está sob custódia. Ele é morador do município e não possui antecedentes.
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O caso será investigado pela Polícia Civil. As motivações do ataque serão apuradas e devem ser esclarecidas. O adolescente fazia acompanhamento psiquiátrico há mais de um ano.
Duas meninas de oito anos ficaram feridas e foram encaminhadas para hospitais da região. Uma delas já foi liberada, segundo o prefeito Geverson Zimmermann.
A outra menina passou por cirurgia e permanece em estado estável, segundo o Hospital Santa Terezinha, de Erechim.
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A professora tem 34 anos e segue internada, também em estado estável, no Hospital de Caridade de Erechim com acompanhamento do serviço de psicologia, segundo o hospital. Ela foi golpeada ao tentar impedir o ataque.
Os alunos esfaqueados são estudantes do 3º ano do ensino fundamental, conforme a Polícia Civil.
Um espaço de acolhimento com profissionais foi estabelecido para oferecer suporte e assistência para alunos e familiares, informou a prefeitura. As aulas estão suspensas em toda a rede municipal por tempo indeterminado.
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Segundo o prefeito, o criminoso teria entrado na escola pela porta da frente para entregar um currículo. O adolescente pediu para ir ao banheiro e invadiu uma sala de aula.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), expressou solidariedade às famílias atingidas e à comunidade escolar, e afirmou que "o que aconteceu não pode ser naturalizado, relativizado ou esquecido".
O ministro da Educação, Camilo Santana, informou que determinou o envio de uma equipe de psicólogas especializadas em crise e violência extrema.
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