Curitiba recebe primeira travessia inteligente da América Latina

Curitiba, capital paranaense, recebeu um modelo pioneiro para inovar a segurança no trânsito na cidade. No fim do mês de julho, passou a funcionar o Sistema Inteligente de travessia, na rua Petit Carneiro, no bairro Água Verde.

A tecnologia alerta aos motoristas caso haja alguém atravessando a rua, por meio de um sensor que funciona à base de energia solar. Medida tem como objetivo tornar o trânsito mais seguro para os motoristas e pedestres.

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O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), ressaltou que o projeto é inovador, sendo o primeiro deste tipo instalado na América Latina.

“A tecnologia mostra aos motoristas que tem alguém atravessando a rua, por meio de um sensor que funciona por meio de energia solar, sustentável. Essa inovação vai nos ajudar no nosso objetivo principal do trânsito, que é salvar vidas. A meta é reduzir os atropelamentos e acidentes na cidade de Curitiba,  buscando morte zero no trânsito”, afirmou Pimentel.

Tecnologia vinda da Hungria

O superintendente de Trânsito de Curitiba, Bruno Pessuti, explicou que a tecnologia foi desenvolvida por uma empresa húngara, que escolheu o município para realizar os testes do projeto, ainda em desenvolvimento na Europa. 

“O sistema de travessia inteligente funciona com um sensor óptico que detecta a presença do pedestres, e a partir desse momento aciona uma sinalização piscante amarela bem forte, e na sequência um laser ilumina os pés dos pedestres, fazendo um campo de visualização muito grande para o motorista. Isso faz com que o motorista perceba a presença do pedestre a longa distância, garantindo uma travessia segura”, ressaltou Pessuti.

Ele ainda destacou que a faixa inteligente amplia a segurança dos pedestres, facilita a travessia de pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiências visuais, além de otimizar o fluxo de veículos para reduzir os congestionamentos. 

Possibilidade de expansão

Segundo o diretor-geral da empresa húngara responsável pela tecnologia, Nagy László, a intenção com o projeto-piloto é homologar a tecnologia no município e eventualmente expandir para as regiões em que há grande movimento de pedestres durante a noite, principalmente nos pontos onde não há semáforos para travessia de pedestres.