A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 09 Agosto 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

CVM aprova fundo em empresas de maconha

CVM aprova fundo brasileiro que investe em empresas de maconha

30/10/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram

Um novo fundo temático de cannabis foi aprovado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e passa a valer na terça-feira para os investidores brasileiros. Primeiro no país, o Fundo Vitreo Canabidiol FIA IE é gerido pela Vitreo, uma fintech (empresa de tecnologia volta ao setor financeiro), e investirá em mais de 80 empresas internacionais voltada para a indústria de maconha.

Continua depois da publicidade

De acordo com o sócio fundador da Vitreo, George Wachsmann, a meta é captar R$ 100 milhões. Ele reconhece, porém, que apesar de a cifra ser um bom parâmetro para o alvo de captação, existe uma série de variáveis que impedem um crescimento rápido e significativo nos aportes da carteira.

"Além de um perfil de risco mais alto e específico, o fator câmbio também é levado em consideração. O retorno, por exemplo, é uma combinação do rendimento nas variações do dólar e dos preços dos ativos lá fora. Não dá para esperar um crescimento absurdo por causa disso", explica o executivo.

Nesse sentido, a chance de um cenário "céu de brigadeiro", onde o investidor ganha tanto pela variação cambial como pela valorização dos ativos no exterior, é de 25%. Ainda assim, o retorno líquido também fica a depender dos acontecimentos que influenciem na bolsa de valores norte-americana.

Continua depois da publicidade

Para uma maior diversificação do porfólio, já se prevê que, inicialmente, pelo menos metade das aplicações da carteira sejam feitas em dois ETFs (da sigla em inglês, Exchange-Traded Funds), fundos negociados em bolsas de valores no exterior e com a temática de canabidiol. A outra metade será investida em ações de empresas norte-americanas e canadenses do setor.

"Um dos ETFs investe em 37 companhias voltadas para o setor e o outro, em 42. Somados aos investimentos diretos em ações que vamos fazer, são praticamente 80 papéis diferentes dentro do fundo", acrescenta o executivo da Vitreo.

O fundo é reservado apenas a investidores qualificados (que tenham pelo menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras ou que possuam alguma das certificações validadas pela própria CVM) e possui prazo de resgate de 30 dias (no jargão do mercado, em D 30), tendo ainda de um a dois dias para a conversão das cotas em dinheiro (a chamada cotização). A recomendação de investimento para a carteira é de médio a longo prazo, com um mínimo sugerido de três anos.

Continua depois da publicidade

A carteira possui aporte mínimo de R$ 5 mil, taxa de administração de 1,5% e cobra performance de 20% sobre o montante excedente ao S&P 500 TR (Total Return), índice calculado pela Standard & Poor's e que embute os dividendos pagos pelas empresas e que acompanha o mercado financeiro dos Estados Unidos pela Bolsa de Valores local, o S&P 500.

"É importante destacar que todo mercado disruptivo está sujeito a tempestades. E apesar de ser um mercado novo, ainda estamos falando de empresas com segmentos tradicionais, como a indústria farmacêutica e a agrícola, por exemplo. Os ciclos são longos, mas os feedbacks já têm sido positivos e o setor tem potencial de crescer", completa Wachsmann.

(FP)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados