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Bruno Covas e João Doria durante entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira | Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
O governador de São Paulo, João Doria, e o prefeito da Capital, Bruno Covas (ambos do PSDB), anunciaram em coletiva na tarde desta quarta-feira dois decretos que obrigam o uso de máscaras no transporte público administrado pelo governo e pela prefeitura a partir de 4 de maio. As determinações serão publicadas no Diário Oficial nesta quinta-feira.
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O decreto indica que todos os usuários devem usar máscaras nos seguintes sistemas de transporte coletivo: Metrô, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), ônibus municipais e operados pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), além de táxis e transporte individual por aplicativo.
“Tenho certeza que essa medida será seguida também por decretos municipais dos demais prefeitos do estado de São Paulo”, afirmou Doria.
O prefeito Bruno Covas disse que o uso da máscara no transporte coletivo é fundamental, em um momento em o Estado ultrapassou 1.300 mortes causadas pela doença.
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“As pessoas podem reclamar do incômodo de usar uma máscara, mas é um incômodo pequeno em relação ao benefício que ela traz do ponto de vista sanitário de dificultar a propagação do vírus na cidade de São Paulo e no Estado”, afirmou.
BOLSONARO.
Na abertura da coletiva, João Doria comentou a declaração polêmica do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dada na noite de terça-feira (28) em Brasília, ao ser perguntado sobre o País ter ultrapassado as 5 mil mortes pelo novo coronavírus. Na ocasião, o presidente disse: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?”.
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Doria afirmou que, “para começar”, Bolsonaro deveria respeitar os parentes das vítimas fatais e os profissionais da saúde.
“O senhor respeite o luto de mais de 5 mil famílias que perderam seus entes queridos e que hoje estão sepultados’, disse o governador, e lembrou que o presidente se referiu várias vezes à doença como "uma gripezinha, um resfriadinho".
“Pare, presidente, com essa política da perversidade. Pare de atrapalhar quem está lutando para salvar vidas. Pare de fazer política em meio a um país que chora mortos e infectados”, finalizou.
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INVESTIGAÇÃO.
O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar uma compra superior a meio bilhão de reais, feita sem licitação, pelo governador João Doria para a aquisição de respiradores em caráter de urgência.
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De acordo com a “Folha de S. Paulo”, são 3.000 aparelhos importados da China por um intermediário do Rio de Janeiro a um custo de US$ 100 milhões (ou mais de R$ 550 milhões). Esse gasto representa quase a metade do R$ 1,2 bilhão estimado pelo governo de custos extras com a pandemia.
Contatada, a Secretaria da Saúde estadual afirmou ter cumprido as exigências legais e os decretos estadual e nacional de calamidade pública. Apontou, ainda, a urgência do equipamento, dado o agravamento da pandemia no Estado, e o fato de o governo federal ter comprado toda a oferta de respiradores nacionais.
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