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Allan Mohamed destacou ainda que o Ministério Público não se opôs ao pedido para que a defesa fosse habilitada como assistente de acusação | Eduardo Toledo/O Taboanense
Após a audiência desta quarta-feira (12/11), que marcou a fase decisiva do processo sobre o suposto atentado que feriu o então prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio, o advogado Allan Mohamed Hassan, defensor do ex-prefeito, afirmou que seu cliente “é vítima de uma tentativa de homicídio que por pouco não tirou sua vida”.
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Um ano depois do caso, a Justiça começa a decidir se os cinco réus vão a júri popular por tentativa de homicídio. O resultado deve ser anunciado nas próximas semanas.
O advogado voltou a afirmar que não há nenhum elemento de prova que indique envolvimento de Aprígio no esquema. “Até o momento, todas as investigações confirmam sua completa ausência de participação e reforçam sua condição inequívoca de vítima”, disse.
Allan Mohamed destacou ainda que o Ministério Público não se opôs ao pedido para a defesa ser habilitada como assistente de acusação, o que foi acatado pela juíza da 2ª Vara de Taboão da Serra. Para ele, isso “reforça juridicamente o reconhecimento de que Aprígio é vítima no processo”.
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Ele também criticou as declarações feitas por um dos réus em colaboração premiada, classificando-as como “tentativa de obter benefícios penais às custas da verdade e da honra de quem foi efetivamente vítima de um grave atentado”.
O advogado declarou confiança na atuação da Polícia Civil, do Ministério Público e do Poder Judiciário. “As instituições seguirão com isenção e rigor técnico para garantir que os verdadeiros responsáveis sejam punidos com todo o peso da lei.”
Segundo ele, Aprígio “segue com serenidade e comprometido com a verdade, confiante de que a Justiça prevalecerá”.
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Para contextualizar, o atentado ocorreu em 18 de outubro de 2024, durante a disputa eleitoral pela prefeitura de Taboão da Serra. O então prefeito foi atingido na região do ombro e do pescoço e aparece como vítima no processo. Ele será ouvido no andamento do caso.
Segundo a Polícia Civil, pessoas ligadas ao grupo político de Aprígio teriam planejado o ataque contra o prefeito.
Conforme o Ministério Público (MP), o objetivo era alavancar a candidatura de Aprígio, que buscava a reeleição e havia obtido menos votos que seu concorrente no primeiro turno.
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A polícia ainda não conseguiu identificar os mandantes do crime. Segundo a delação apresentada à Promotoria, Gilmar, Odair, Anderson e Clóvis teriam recebido até R$ 500 mil pelo atentado.
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