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Cotidiano

Deputado de SP convoca Feder para esclarecer contratos com a Multilaser

Pedido de Rafa Zimbaldi será votado em Plenário ainda nesta semana e depende de maioria simples para ser aprovado.

Bruno Hoffmann

15/08/2023 às 12:41  atualizado em 15/08/2023 às 12:49

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O secretário estadual da Educação, Renato Feder

O secretário estadual da Educação, Renato Feder | Fernando Frazão/Agência Brasil

O deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania) entrou com um pedido para que o secretário estadual da Educação, Renato Feder, esclareça na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) os contratos entre a pasta e a Multilaser. A empresa venceu pelo menos três licitações desde o começo do ano em pastas diferentes da Educação, conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”.

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O pedido de Zimbaldi será votado em Plenário ainda nesta semana e depende de maioria simples para ser aprovado. Em caso de aprovação o secretário terá até 30 dias para comparecer à Alesp e responder aos questionamentos dos deputados.

Feder é acionista da Dragon Gem, uma off-shore que detém cerca de 30% das ações da Multilaser, e haveria conflito de interesse no contrato entre a empresa e o poder público estadual.

Desde o início deste ano, a Multilaser venceu pelo menos três licitações, em um total de R$ 243 mil em contratos. O maior acordo no período envolve o fornecimento de itens hospitalares ao Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (Iamspe), no valor de R$ 226 mil.

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“Esta convocação é fundamental para identificarmos qualquer ato que esteja em desconformidade com os preceitos da gestão pública. Em tese, ele não pode beneficiar a empresa da qual é acionista com contratados que ele mesmo gere na qualidade de secretário da Educação”, disse Zimbaldi.

A Multilaser afirmou que não há impedimentos legais já que Feder não faz mais parte da administração da empresa.

O parlamentar também pretende questionar o secretário de Estado de Educação sobre a ideia de extinguir os livros didáticos fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) e substituí-los por materiais digitais. Feder chegou a defender a reprodução de slides por parte dos professores e sugeriu que os alunos copiassem o conteúdo, mas depois o governo paulista voltou atrás em partes e prometeu imprimir o material didático para quem quiser.

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