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Cotidiano

Prefeitura de Diadema derruba comércios e revolta moradores

Comerciantes receberam notificação com apenas três dias de prazo

Thacio Mello

06/06/2025 às 13:10  atualizado em 06/06/2025 às 13:14

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Prefeitura afirma que comércios funcionavam ilegalmente

Prefeitura afirma que comércios funcionavam ilegalmente | Divulgação

Moradores da comunidade do Pombal, em Diadema, no ABC Paulista, estão insatisfeitos com a operação da prefeitura da cidade que ocorre nesta sexta-feira (6/6). A ação tenta acabar com a infraestrutura de bares da região que participam de bailes funks.

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Foi enviada uma notificação para esses comerciantes na terça-feira (3/6), informando que deveriam desocupar pelo menos 30 comércios que participam dos bailes. A prefeitura informou que os imóveis seriam demolidos.

Moradores da comunidade estão indignados com a operação e dizem que a medida é arbitrária. Segundo os comerciantes afetados, a prefeitura deu somente três dias para a desocupação.

“Estamos sofrendo uma medida irregular por parte da Prefeitura de Diadema, inclusive com ação direta do prefeito Taka Yamauchi”, disseram os moradores em nota conjunta.

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A operação ocorre com apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Polícia Militar (Baep), que estão no local dando apoio às escavadeiras durante a demolição.

O clima de tensão levou os moradores da comunidade a fechar a rodovia Anchieta no sentido litoral duas vezes nesta semana. A última vez foi na terça-feira (3/6), quando foram notificados.

A defesa da comunidade

A advogada Larissa Pedrosa saiu em defesa da comunidade e informa não haver mandado judicial e não havia representantes da prefeitura para dialogar com os moradores.

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“Os tratores chegaram agora. Pedimos o mandado judicial e o líder da GCM disse para falar com a Polícia Militar. A PM também diz que o mandado tem que ser cobrado da prefeitura, mas não tem ninguém para falar com a gente”, disse a advogada.

O que diz a prefeitura

A administração municipal afirma que as operações de fiscalização começaram há dois meses, e por várias vezes os documentos e alvarás de funcionamento foram cobrados dos comerciantes.

É reiterado pela administração da cidade que os estabelecimentos demolidos já estavam formalmente fechados há 45 dias, mas continuavam funcionando ilegalmente.

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