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Cotidiano

Dono da Ultrafarma é preso em operação contra esquema bilionário

Ministério Público de São Paulo faz operação para desarticular esquema de corrupção

Hebert Dabanovich

12/08/2025 às 09:27  atualizado em 12/08/2025 às 10:04

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Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12/8)

Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12/8) | Divulgação/Ultrafarma

O empresário Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12/8) em uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para desarticular um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria de Estado da Fazenda.

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A investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC) descobriu um grupo criminoso responsável por favorecer empresas do setor de varejo em troca de propina.

A reportagem da Gazeta entrou em contato com a empresa para mais informações, mas ainda não obteve retorno até esta publicação. 

A Secretaria de Estado da Fazenda se posicionou sobre o caso e informou que está à disposição das autoridades e colaborará com os desdobramentos da investigação do Ministério Público por meio da sua Corregedoria da Fiscalização Tributária (Corfisp). Leia a nota abaixo.

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Serão cumpridos três mandados de prisão temporária, incluindo os de um fiscal de tributos estadual, indicado como o principal operador do esquema, e de dois empresários, sócios de empresas beneficiadas.

Além disso, estão sendo cumpridos diversos mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais dos alvos e nas sedes das empresas investigadas.

Segundo as investigações, o fiscal fazia a manipulação dos processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários por parte das empresas.

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Como compensação, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada no nome de sua mãe. O valor total recebido superou R$ 1 bilhão.

De acordo com o Ministério Público, a operação foi realizada após meses de investigação, com análises de documentos, quebra de sigilo e interceptações autorizadas pela Justiça.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As diligências continuam em andamento.

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O que diz a Secretaria da Fazenda

"A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) está à disposição das autoridades e colaborará com os desdobramentos da investigação do Ministério Público por meio da sua Corregedoria da Fiscalização Tributária (Corfisp). Enquanto integrante do CIRA-SP – Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos - e diversos grupos especiais de apuração, a Sefaz-SP tem atuado em diversas frentes e operações no combate à sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e ilícitos contra a ordem tributária, em conjunto com os órgãos que deflagraram operação na data de hoje. Além disso, a Sefaz-SP informa que acaba de instaurar procedimento administrativo para apurar, com rigor, a conduta do servidor envolvido e que solicitou formalmente ao Ministério Público do Estado de São Paulo o compartilhamento de todas as informações pertinentes ao caso".

"A administração fazendária reitera seu compromisso com os valores éticos e justiça fiscal, repudiando qualquer ato ou conduta ilícita, comprometendo-se com a apuração de desvios eventualmente praticados, nos estritos termos da lei, promovendo uma ampla revisão de processos, protocolos e normatização relacionadas ao tema".

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