Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Senado estadual aprovou o Projeto de Lei 25, que obriga fabricantes a informar nos rótulos a presença de aditivos químicos | Divulgação
O estado do Texas está prestes a aprovar uma lei que pode mudar como alimentos industrializados são rotulados nos Estados Unidos.
Continua depois da publicidade
O Senado estadual aprovou o Projeto de Lei 25, que obriga fabricantes a informar nos rótulos a presença de aditivos químicos já banidos ou restritos em outros países.
Com isso, produtos populares como Doritos, M&Ms, entre outros itens ultraprocessados, poderão ser obrigados a estampar alertas visuais em suas embalagens. A proposta aguarda sanção do governador Greg Abbott e deve entrar em vigor em 2027.
Caso a lei seja sancionada, as empresas terão que reformular seus produtos no Texas ou adicionar alertas nos rótulos, o que pode levar à revisão das receitas em todo o país.
Continua depois da publicidade
Algo semelhante já acontece em países como México e Chile, que adotaram medidas similares para reduzir o consumo de produtos considerados prejudiciais à saúde.
Com apoio do Secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., a medida integra a campanha “Make America Healthy Again”, voltada à transparência alimentar e ao alerta sobre substâncias potencialmente nocivas.
Durante um anúncio polêmico, devido a mesma campanha, o presidente Donald Trump afirmou que a Coca-Cola vai substituir o xarope de milho com alto teor de frutose (HFCS) por açúcar de cana em seus refrigerantes vendidos nos Estados Unidos.
Continua depois da publicidade
A nova regra atinge mais de 40 aditivos, entre corantes artificiais, dióxido de titânio, BHT, BHA e emulsificantes, todos ainda permitidos nos EUA, mas proibidos em diversos países da União Europeia.
Leia mais: (‘Não recomendado para humanos’: Texas avalia rótulo polêmico para Doritos e M&Ms) https://www.bloomberglinea.com.br/negocios/nao-recomendado-para-humanos-texas-avalia-rotulo-polemico-para-doritos-e-mms/
Alimentos regulados pelo USDA, como carnes, aves e ovos, ficarão isentos da nova exigência.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade