Duas cidades brasileiras estão entre as melhores do continente para estudar

A cidade de São Paulo foi classificada como uma das 10 melhores da América Latina para se estudar. De acordo com o ranking QS Best Student Cities, divulgado neste mês, a capital paulista e o Rio de Janeiro aparecem entre os destaques da região.

São Paulo e Rio figuram entre as oito primeiras colocadas da América Latina, em uma lista liderada por Buenos Aires, na Argentina, que ocupa a 32ª posição no ranking global.

O relatório destaca que a capital argentina mantém a liderança regional, apesar dos “recentes desafios em termos de apelo internacional e financiamento universitário”, agravados pela desvalorização do peso frente ao dólar e pelos conflitos internos envolvendo cortes na educação.

No ranking global, Seul, na Coreia do Sul, foi considerada a melhor cidade estudantil do mundo, superando Londres, no Reino Unido, pela primeira vez desde a criação da lista. O vice-primeiro-ministro e ministro da Educação da Coreia, Ju-Ho Lee, comemorou:

"Estamos profundamente honrados por Seul ter sido eleita a melhor cidade estudantil do mundo. Este reconhecimento reafirma a crescente confiança global no sistema de ensino superior da Coreia e destaca os pontos fortes de Seul: uma poderosa combinação de excelência acadêmica, riqueza cultural, inovação e segurança."

Londres, que ocupou a primeira posição por seis anos consecutivos, caiu para o terceiro lugar devido à queda significativa no indicador de acessibilidade, no qual perdeu 11 posições.

As 10 melhores cidades do mundo para estudantes

• Seul
• Tóquio
• Londres
• Munique
• Melbourne
• Sydney
• Berlim
• Paris
• Zurique
• Viena

As melhores cidades da América Latina

• Buenos Aires (32º lugar)
• Santiago (50º lugar)
• Cidade do México (73º lugar)
• Bogotá (99º lugar)
• São Paulo (101º lugar)
• Monterrey (111º lugar)
• Lima (126º lugar)
• Rio de Janeiro (144º lugar)

No início do ano, outro lista colocou São Caetano do Sul, ma Grande São Paulo, como uma das melhores do Brasil para se estudar. 

O levantamento considerou estudantes a partir dos 11 anos, ou seja, alunos do ensino fundamental e médio e a graduação. Em média, os alunos devem estudar até os 23 anos.