Entre em nosso grupo
2
De acordo com o ministro da Economia, a prorrogação não é o 'plano A' do governo, mas será necessária
12/11/2020 às 14:09
Continua depois da publicidade
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que governo terá 'de reagir' em caso de segunda onda | /Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Nesta quinta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, se houver uma segunda onda de casos do novo coronavírus no Brasil, a prorrogação do auxílio emergencial será “uma certeza”. A fala do ministro foi feita durante um evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Continua depois da publicidade
O auxílio emergencial foi aprovado e implantado pelo Congresso para amenizar a perda de renda de trabalhadores informais. O primeiro pagamento foi feito em maio. O plano inicial era sustentar o auxílio até julho, mas ele foi prorrogado.
Com a prorrogação final do auxílio, que antes era de R$ 600, o valor passou a ser R$ 300 até dezembro. De acordo com o ministro, prorrogar o auxílio não é o “plano A” do governo federal, mas será necessário se houver uma segunda onda de Covid-19.
Continua depois da publicidade
“Existe possibilidade de haver uma prorrogação do auxílio emergencial? Aí vamos para o outro extremo. Se houver uma segunda onda de pandemia, não é uma possibilidade, é uma certeza. Nós vamos ter de reagir, mas não é o plano A. Não é o que estamos pensando agora”, afirmou Guedes.
Até o final de 2020, o governo terá gastado mais de R$ 600 bilhões, ou 10% do Produto Interno Bruto (PIB), para combater os efeitos da pandemia no emprego, segundo Guedes. No caso de uma segunda onda da doença, é possível que sejam gastos 4% do PIB.
Continua depois da publicidade
"A pandemia está descendo, o auxílio está descendo junto, e economia voltando. Essa é nossa realidade, nosso plano A. 'Ah, mas veio uma segunda onda'. Ok, vamos decretar estado de calamidade de novo e vamos nós, de novo, com a experiência que temos agora, recalibrando os instrumentos", destacou o ministro. "Ao invés de gastar 10% do PIB, como foi neste ano, gastamos 4% [em 2021]", completou.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade