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Cotidiano

Em novo temporal, avenidas alagam e carros são arrastados em MG

Desde a sexta (24), quando o Inmet registrou o maior acumulado de chuvas desde que a medição começou, o estado tem 53 mortos em decorrência das chuvas e mais de 46.000 pessoas fora de casa

29/01/2020 às 11:24

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Funcionários da prefeitura de Belo Horizonte durante limpeza nas ruas da cidade por causas das fortes chuvas

Funcionários da prefeitura de Belo Horizonte durante limpeza nas ruas da cidade por causas das fortes chuvas | Secom/Fotos Públicas

O novo temporal que caiu na noite de terça-feira (28) em Belo Horizonte e região metropolitana deixou ao menos uma pessoa morta, na cidade de Nova Lima, região metropolitana, e uma desaparecida, em Tabuleiro (a 274 km de Belo Horizonte).

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Desde a sexta-feira (24), quando o Inmet registrou o maior acumulado de chuvas desde que a medição começou, há 110 anos, Minas Gerais tem 53 mortos em decorrência das chuvas e mais de 46.000 pessoas fora de casa.

Segundo o boletim divulgado pela Defesa Civil de Minas Gerais na manhã de quarta-feira (29), com 101 municípios em situação de emergência, o estado tem 38.703 pessoas desalojadas (em casas de parentes ou outros locais) e 8.157 desabrigados - em locais oferecidos pelo poder público.

Na capital, as principais avenidas ficaram alagadas, carros foram arrastados e casas desabaram. Em vídeo, populares registraram a queda de pedaços do teto do BH Shopping, no bairro Belvedere.

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A Defesa Civil emitiu comunicado na noite de terça pedindo que fosse evitado trafegar pela Tereza Cristina, Mário Werneck, Ursula Paulino e Prudente de Morais.

No início da manhã, os Bombeiros tinham mais de 800 ocorrências abertas para vistorias de desabamento e desmoronamento.

Um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte, o Mercado Central teve seu entorno alagado pelas águas na noite de terça. Algo inédito na região.

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A água, porem, se manteve do lado de fora da maior parte do prédio. Algumas lojas foram afetadas na rua dos Goytacazes, que fica na parte mais baixa.

"Só depois que terminar a limpeza vamos calcular os prejuízos. Mas com certeza tivemos perdas de produtos perecíveis", diz Tatiana Silva Maia, 33, gerente de uma mercearia.

A manhã de quarta no entorno foi de limpeza em lojas e nas ruas, que ainda tinha barro acumulado nas ruas e calçadas.

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O boteco de Cledir Fátima da Silva, 43, estava aberto na hora do temporal, mas só teve perdas de alguns objetos que ficam na calçada.

"Assusta, mas o mais importante ficou, que são as vidas. Limpeza a gente faz agora", diz ela.

Na cidade de Tabuleiro, a pista de uma rodovia afundou cerca 15 metros após o alagamento causado pelo rompimento de um açude.

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Uma carreta e dois carros que transitavam pelo local caíram no buraco. A ocupante de um dos carros foi levada pela correnteza e está desaparecida. O Corpo de Bombeiros realiza buscas no local.

De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o céu permanece parcialmente nublado na Grande Belo Horizonte nesta quarta-feira com previsão de chuvas que podem ultrapassar a marca de 50 milímetros à tarde e à noite. A expectativa é que o tempo continue chuvoso nesta e na próxima semana, quando uma nova frente fria deve chegar à região Sudeste.

Além da Região Metropolitana de Belo Horizonte, deve chover também no centro-sul e no oeste de Minas Gerais, o que inclui regiões como o Triângulo Mineiro e da Zona da Mata.

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