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Cotidiano

Em SP, movimentos sociais protestam contra as 16 mortes na Baixada Santista

A vereadora Luana Alves (PSOL) afirmou ter ido com uma comissão ao Guarujá, na terça-feira (2), e que ouviu relatos de mulheres que estão indo buscar seus maridos no trabalho, com medo que sejam mortos pela polícia

Isabella Fernandes

04/08/2023 às 08:44  atualizado em 04/08/2023 às 08:46

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Representantes de movimentos sociais, além de alguns políticos de esquerda, fazem no centro de São Paulo uma manifestação contra as 16 mortes na Baixada Santista

Representantes de movimentos sociais, além de alguns políticos de esquerda, fazem no centro de São Paulo uma manifestação contra as 16 mortes na Baixada Santista | Reprodução - Instagram/@Luanapsol

Representantes de movimentos sociais, além de alguns políticos de esquerda, fazem no centro de São Paulo uma manifestação contra as 16 mortes na Baixada Santista, em reação da polícia paulista ao assassinato de um soldado da PM na semana passada.

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O ato começou por volta das 18h30 desta quinta-feira (3), em frente à Secretaria da Segurança Pública, na região da República.

Os pouco menos de 500 manifestantes se concentram em um círculo na esquina entre as ruas José Bonifácio e Líbero Badaró.

O trânsito no entorno foi interditado, inclusive no viaduto do Chá, onde fica a prefeitura.

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Em um pequeno carro de som, houve revezamento de discursos contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi chamado de "mão de sangue".

A vereadora Luana Alves (PSOL) afirmou ter ido com uma comissão ao Guarujá, na terça-feira (2), e que ouviu relatos de mulheres que estão indo buscar seus maridos no trabalho, com medo que sejam mortos pela polícia.

"Estamos vendo um terrorismo de Estado", afirmou ao microfone.

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A estudante Elizabeta Medeiros, 23, que mora próximo ao ato, disse ter ido à manifestação para "pedir respeito à sua cor".

"Aqui é um lugar de insegurança, não de segurança, porque somos negros e negras que podem ser mortos na rua com um tiro a qualquer momento", afirmou, indicando a sede da secretaria.

Policiais militares acompanham a manifestação de longe, mas pessoas que chegaram quando a manifestação já havia começado foram revistadas pela PM. Mulheres, inclusive, tiveram de mostrar o interior de suas bolsas.

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A professora aposentada Maria das Graças Fávero, 68, acompanhava os gritos de ordem conta a PM.

"Acho que no fundo eles pedem é respeito para todo mundo, até para a polícia", afirmou a moradora do bairro de Santana, na zona norte.

Parentes de jovens mortos no massacre da favela de Paraisópolis, onde nove pessoas morreram no dia 1º de dezembro de 2019, discursaram durante o ato.

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Fernanda dos Santos, 30, irmã de Dennys Guilherme dos Santos Franca, na época com 16 anos, disse ter sido levada pela indignação ao ato desta quinta. "Eu vi o corpo do meu irmão no caixão, ele não foi pisoteado, mas morto", disse.

Ao todo, 13 policiais são apontados como responsáveis pela ação e devem ser julgados.

No meio da manifestação, o ex-deputado estadual Arthur do Val teve de deixar o local após ser xingado por alguns presentes. "O que eu fiz?", questionou, enquanto era escoltado por PMs.

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O ex-deputado foi cassado no ano passado depois de ter falado que mulheres ucranianas eram fáceis, em áudio enviado após visita ao país, já em guerra contra a Rússia.

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