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O presidente da França, Emmanuel Macron em Beirute; Macron foi o primeiro chefe de Estado a visitar o Líbano, após explosão | / THIBAULT CAMUS/ASSOCIATED PRESS
O presidente da França, Emmanuel Macron foi a Beirute nesta quinta-feira (7). Macron foi o primeiro chefe de Estado a visitar o Líbano, após a explosão na região portuária na terça-feira, que deixou ao menos 145 mortos e 5 mil feridos.
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Ao chegar à cidade, o presidente francês se posicionou como um articulador para organizar a cooperação internacional enviada ao país, mas defendeu a necessidade de reformas políticas e econômicas no Líbano e pediu que o país reforce o combate à corrupção.
"A prioridade hoje é ajuda, apoio incondicional à população. Mas há reformas indispensáveis em certos setores que a França exige há meses, anos", disse Macron. "Não podemos fazê-las sem apontar algumas verdades inconvenientes. Se essas reformas não forem feitas, o Líbano continuará a afundar."
O governo da França,antiga potência colonial que administrou o Líbano no início do século 20, começou a enviar assistência médica e profissional a Beirute no dia seguinte à explosão.
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"Quero organizar a cooperação europeia e, mais amplamente, a cooperação internacional", disse Macron.
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Além da França, países como Alemanha, Rússia, Austrália, Qatar e Irã -rival histórico do Líbano- enviaram profissionais de saúde, hospitais de campanha e toneladas de suprimentos, além de equipes especializadas em busca e salvamento.
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Enquanto caminhava por Beirute, Macron foi acompanhado por grupos de libaneses que entoavam palavras de ordem pedindo "revolução" e a "queda do regime".
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