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Cotidiano

Empresa de balão que caiu é responsável por outro acidente

À época, a Polícia Civil afirmou que o balão não poderia ter decolado em razão das condições climáticas

Yasmin Gomes

17/06/2025 às 19:30

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Momento da queda do balão que causou a morte de jovem no interior de SP

Momento da queda do balão que causou a morte de jovem no interior de SP | Reprodução/Gersinho Rádio e TV

A empresa responsável pelo balão que caiu na manhã do último domingo (15/6) em Capela do Alto, no interior de São Paulo, já se envolveu em outro acidente em maio de 2022.

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À época, a Polícia Civil afirmou que o balão não poderia ter decolado em razão das condições climáticas, pois a Defesa Civil havia emitido um alerta de ventos fortes. Ainda assim, a aeronave voou e caiu entre as margens da rodovia Castello Branco, entre Porto Feliz e Boituva, ferindo nove pessoas.

Na ocasião, o piloto teria feito um pouso forçado e três das vítimas do acidente de 2022 foram encontradas a cerca de um quilômetro do local em que o cesto do balão caiu. Segundo a polícia, a empresa foi indiciada pelos crimes de lesão corporal e exposição da vida ao perigo, e o caso foi encaminhado à Justiça em 2023.

Queda de balão

O balão com o piloto, um ajudante e 33 passageiros caiu em uma área rural do bairro Distrito do Porto. O piloto foi levado à delegacia, onde prestou depoimento e foi preso em flagrante.

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Além da jovem de 26 anos que morreu, outras 11 pessoas foram socorridas com ferimentos leves.

A Prefeitura de Boituva informou que a empresa já havia sido fechada por irregularidades e passou a atuar sob um novo CNPJ. A Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) afirmou que a responsável não possuía documentação para o balão que caiu nesse domingo e o piloto não possuía licença para realizar o voo.

Em reunião realizada nessa segunda-feira (16/6), a Prefeitura de Boituva e a CBB definiram medidas administrativas e normativas para fiscalizar e evitar que novos acidentes aconteçam.

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Em nota, os órgãos afirmaram que irão notificar todas as empresas de balonismo do município para o envio de documentação, além da criação de uma lei municipal para a regulamentação da atividade. Por fim, pretendem introduzir um QR Code para os cestos dos balões, no qual constarão todas as informações da empresa responsável e do piloto.

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