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Chegada do público à COP30, em Belém | Toninho Castro/Gazeta de S.Paulo
Uma das empresas do setor elétrico que já está na COP30 é a EDP. Segundo os diretores, a pretensão é contribuir para os debates sobre como acelerar uma transição energética mais justa e inclusiva no Brasil.
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Nos últimos três anos, a companhia aumentou em 300% os investimentos em projetos que promovem a transição energética e a educação no País, com investimentos de cerca de R$ 13 milhões.
O Brasil tem se destacado nesse cenário em relação a outros países, por ter uma matriz majoritariamente renovável, mas ainda há desafios relacionados à descarbonização da indústria e à atração de novos consumidores de produtos e serviços verdes.
A importância do investimento em redes de transmissão e distribuição, que escoem a energia renovável para todo o País com confiabilidade, tecnologia e resiliência, é também tema que a EDP espera discutir no evento em Belém.
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“A COP30 é um chamado à ação coletiva. É o momento de unirmos forças, compartilharmos experiências e mostrarmos que as soluções locais podem inspirar mudanças globais”, afirmou, João Brito Martins, CEO da EDP na América do Sul.
“Mais do que um objetivo climático, a transição energética é um compromisso com as pessoas, com a inclusão social e com o desenvolvimento sustentável”, continuou o executivo.
Um dos projetos de transição energética justa realizado pela EDP, o Microusina Solar Social foi selecionado em algumas chamadas e faz parte das iniciativas que serão divulgadas durante a COP30 nos estandes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, de World Business Council for Sustainable Development, em inglês) e da Aliança Global de Energias Renováveis (GRA, de Global Renewables Alliance).
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Por meio do projeto, realizado em parceria com a Gerando Falcões, 154 famílias da Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, têm recebido na conta de luz o crédito pela energia gerada na Microusina Solar Social, da EDP, em Roseira, no interior paulista.
Entre março de 2024 e agosto de 2025, a economia gerada para a comunidade na conta de energia somou mais de R$ 110 mil.
Antes, a Favela dos Sonhos já vinha sendo beneficiada por outras ações da empresa por meio do programa Comunidade IN. Para que a implantação do projeto da Microusina Social fosse possível, a EDP regularizou as instalações elétricas da comunidade.
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Já nas residências, também em parceria com a ONG Habitat, foram realizadas melhorias nas instalações internas para maior eficiência energética, com 55 moradias beneficiadas.
As ruas e vielas da Favela dos Sonhos ainda receberam iluminação pública sustentável em parceria com a organização Litro de Luz, com 30 postes de energia solar instalados na comunidade, melhorando o cotidiano dessas famílias.
A EDP desenvolve projetos sociais voltados para a transição energética em diferentes regiões do Brasil. No Espírito Santo, por exemplo, o projeto Comunidade Solar é realizado na comunidade de Jabaeté, em Vila Velha, em parceria com a ONG Revolusolar.
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A iniciativa inclui sistemas de energia solar em instituições locais, o que vem gerando economia de cerca de 50% nas contas de energia, além de totens solares para carregamento de equipamentos eletrônicos em espaços públicos da comunidade.
O projeto também promoveu a capacitação de moradores em Manutenção e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos.
No interior de São Paulo, a empresa beneficiará 200 residências nas cidades de Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Potim e Caçapava com a instalação do sistema de geração solar de energia. A ação faz parte do projeto Boa Energia na Comunidade, visando a redução do consumo de energia.
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O kit de geração solar instalado nas residências é composto de placas fotovoltaicas com potência de geração de cerca de 120 kWh/mês, microinversor e demais equipamentos. Com essa ação, a estimativa é que haja redução de cerca de 50% do consumo de energia elétrica.
Para potencializar a redução do consumo de energia dos moradores, serão substituídas lâmpadas ineficientes por LED, mais econômicas e sustentáveis.
Na área da educação, segundo a companhia, uma das iniciativas mais consolidadas é o programa Escola da Energia, que há 24 anos promove a aprendizagem e engaja professores e estudantes em temas de energia relevantes para a sociedade e para o meio ambiente.
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Atualmente, mais de 2 mil professores de 250 escolas públicas em 10 estados (Amapá, Espírito Santo, Tocantins, Pará, Mato Grosso, São Paulo, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte e Maranhão) são impactados pelas ações realizadas pela companhia.
A capacitação para atuar no mercado de energia renovável também está alinhada aos pilares estratégicos do investimento social da EDP. Em parceria com o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), a empresa lançou o projeto Mulheres Mil, que beneficia os municípios de Lajes, Pedro Avelino, Caiçara do Rio do Vento e Pedra Preta, próximos ao complexo de parques eólicos da companhia no estado do Rio Grande do Norte.
A iniciativa prevê a instalação de sistemas de energia solar em escolas públicas, a capacitação profissional de mulheres e a criação de fundos educacionais municipais.
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A economia obtida pelas escolas a partir do uso da energia solar será direcionada para melhorias estruturais e pedagógicas em escolas dos quatro municípios.
O grupo EDP está em quatro regiões: América do Norte, Ásia-Pacífico, Europa e América do Sul.
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