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Cotidiano

Enfermeiros vivem rotina de agressões em SP e cobram proteção já

Estudo revela que mais de 80% dos profissionais do setor sofreram algum tipo de violência nos últimos três anos

Bruno Hoffmann

05/09/2025 às 11:59  atualizado em 05/09/2025 às 12:01

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Profissionais relatam casos constantes de agressões e ameaças

Profissionais relatam casos constantes de agressões e ameaças | Jonathan Borba/Pexels

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) recebeu na quarta-feira (3/9) uma série de profissionais de enfermagem para discutir medidas de proteção e segurança após um estudo indicar que mais de 80% dos profissionais do setor sofreram algum tipo de violência nos últimos três anos.

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O levantamento foi feito pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP).

Segundo o deputado Fábio Faria de Sá, que requereu a audiência, a violência do tipo afeta todo o sistema de saúde.

“Esses profissionais enfrentam vários tipos de agressões, além das ameaças dentro dos serviços de saúde. Essa realidade fere não apenas os trabalhadores, mas também compromete a qualidade do atendimento à população”, destacou o parlamentar.

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O presidente do Coren-SP, Sérgio Cleto, destacou que os casos são subnotificados, muitas vezes por medo ou sensação de insegurança “Hoje não dá mais. Nós realmente chegamos no momento de falar basta. A violência contra os profissionais de saúde, contra a enfermagem que está na linha de frente, é inadmissível”, afirmou.

Conselheiro do Coren-SP e representante do quadro de técnicos e auxiliares, Fernando Henrique Vieira destacou que em boa parte dos casos os agentes públicos de segurança não estão preparados para atender as vítimas. “Precisamos ter políticas públicas e protocolos dentro das instituições para acolher os profissionais de enfermagem”, defendeu.

Segundo o conselheiro Valdenir Mariano, uma das causas pelas quais sete a cada dez vítimas não denunciam a violência é justamente como são tratadas pelos agentes de segurança. “Já estão com constrangimento psicológico porque foram agredidos, e, quando vão registrar, acabam sofrendo uma segunda agressão”.

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Espaço digno para descanso

Outras demandas da classe feitas na Alesp são espaço digno para descanso, isenção de pedágios para os profissionais de enfermagem que trabalham em mais de dois lugares e que os municípios respeitem o piso salarial da profissão.

O conselho possui uma comissão dedicada ao enfrentamento à violência. Mais de 660 mil profissionais de enfermagem estão cadastrados no Coren-SP, com 365 mil técnicos e 272 mil auxiliares.

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