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Cotidiano

Enfrentando etarismo, homem usa cartaz para tentar voltar ao mercado de trabalho

Nascido em Santos, morador do bairro Campo Grande, Rogério passou fome na infância e perdeu a família aos 12 anos, após ser despejada e seguir caminhos diferentes

Isabella Fernandes

09/11/2023 às 15:31  atualizado em 09/11/2023 às 16:47

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Formado em Direito e com uma história de vida difícil, ele trabalha fazendo bicos e está a procura de estabilidade e uma vida melhor

Formado em Direito e com uma história de vida difícil, ele trabalha fazendo bicos e está a procura de estabilidade e uma vida melhor | Reprodução

Aos 54 anos, Rogério de Souza Estrada passa suas tardes de sábado na rua Conselheiro Ribas, em frente ao Sesc de Santos, no litoral paulista, com um cartaz pedindo uma oportunidade de emprego. Formado em Direito e com uma história de vida difícil, ele trabalha fazendo bicos e está a procura de estabilidade e uma vida melhor. O etarismo é um grande obstáculo que Rogério enfrenta.

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Nascido em Santos, morador do bairro Campo Grande, Rogério passou fome na infância e perdeu a família aos 12 anos, após serem despejados e seguirem caminhos diferentes. Ele conta que desde jovem teve que trabalhar para se sustentar e seu primeiro emprego foi em um açougue.

"Uma coisa eu posso te garantir, poucas pessoas aguentariam o que eu aguentei no ano de 1982", relembra.

Nos dias em que não faz bico, Rogério fica na rua com um cartaz, cumprimentando e contando sua história a quem tiver interesse. Ele revela que algumas pessoas o confundem pedintes e viram o rosto, mas que essas coisas não o abalam, pois em geral ele recebe muito carinho. 

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"Eu estou lutando para conseguir ser alguém na vida", reforça.

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Formado em Direito, Rogério cursou três anos na Unip e terminou o curso na Unimes. Atualmente, ele está estudando para passar na prova da OAB. Rogério sempre teve interesse em política e pretende seguir na área do Direito Penal.

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Com o passar dos anos, ele percebeu a diferença entre conseguir um emprego quando era jovem e após os 40 anos.

"Passa dos 50, as pessoas pensam que a pessoa não presta para mais nada ou não serve pra mais nada. É um país que discrimina", ele afirma.

Interessados em conhecer melhor o trabalho do Rogério podem entrar em contato pelo WhatsApp (13) 99762-7255.

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