Entenda tudo sobre o rodízio de São Paulo para o fim do ano

A cidade de São Paulo é a única no Brasil que, devido à grande circulação de carros, adota o rodízio municipal de veículos.

Nas festas de fim de ano, no entanto, a capital paulista desconsiderará a medida e não restringirá a circulação de carros no município.

O rodízio ficará suspenso do dia 22 de dezembro de 2025 até o dia 9 de janeiro de 2026, uma sexta-feira, trazendo de volta a limitação de veículos somente no dia 12 de janeiro de 2026.

Como funciona

A cidade de São Paulo utiliza o último número da placa de cada carro para determinar o período em que os veículos estarão de rodízio, ou seja, não poderão circular. Confira:

• Segunda-feira: 1 e 2;
• Terça-feira: 3 e 4;
• Quarta-feira: 5 e 6;
• Quinta-feira: 7 e 8;
• Sexta-feira: 9 e 0.

Em dia de rodízio, os carros não podem circular dentro do Mini Anel Viário das 7h às 10h e das 17h às 20h. Antes ou depois destes horários, a circulação é livre.

O Mini Anel Viário corresponde às seguintes vias:

• Marginal Tietê (limite ao norte);
• Marginal Pinheiros (limite a oeste);
• Avenida dos Bandeirantes (limite ao sul) e
• Complexo Viário Maria Maluf, incluindo as ligações com as rodovias Anchieta e Imigrantes, Avenida Salim Farah Maluf
• Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo
• Avenida Juntas Provisórias
• Avenida Tancredo Neves
• Avenida Afonso D’Escragnolle Taunay.

Fora desse perímetro, a circulação também é livre.

Multa

Caso um veículo circule em um horário proibido, o motorista será penalizado com uma multa de R$ 130,16 e com quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), por se tratar de uma infração média.

Nesses casos, os motoristas podem receber mais de uma multa no mesmo dia se for flagrados em horários diferentes, mas ainda proibidos.

Isenção do rodízio

Apesar do rodízio impactar grande parte dos motoristas, alguns possuem o privilégio de não se limitarem pela medida. Veja exemplos segundo o Companhia de Engenharia de Tráfego (CET):

• Motocicletas;
• Transporte público e autorizado: ônibus, vans, táxis, transporte escolar e guinchos;
• Veículos de emergência e segurança: ambulâncias, bombeiros, polícia e fiscalização de trânsito;
• Serviços públicos essenciais: defesa civil, forças armadas, sistema penitenciário, assistência social, judiciário e serviços funerários;
• Infraestrutura e limpeza urbana: energia, água, esgoto, telecomunicações, obras viárias, coleta de lixo e Correios;
• Saúde: transporte de pacientes, sangue, órgãos, insumos hospitalares e profissionais da área (com cadastro);
• Abastecimento e logística: transporte de combustíveis, valores, alimentos perecíveis e VUCs;
• Imprensa: veículos usados em cobertura jornalística;
• Casos específicos: veículos elétricos, híbridos ou a hidrogênio; carros de médicos em serviço; veículos de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, doenças crônicas ou gestantes; e veículos diplomáticos.