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São Paulo já tem mais de 2 milhões de pessoas com 60 anos ou mais | Freepik
O envelhecimento da população paulista avança em ritmo acelerado e já coloca pressão sobre serviços de saúde, assistência social e políticas públicas.
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A cidade precisará se adaptar para garantir qualidade de vida a milhões de idosos, levando em conta desigualdades regionais, vulnerabilidades sociais e a necessidade de inclusão digital e urbana.
Hoje, mais de 2 milhões de paulistanos têm 60 anos ou mais, o que representa cerca de 17,7% da população da cidade, superando até mesmo o percentual de crianças e se consolidando como a segunda maior faixa etária.
O marco demográfico sinaliza uma realidade que se impõe sobre a cidade: envelhecer virou regra, não exceção.
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Entre os idosos paulistanos, 60% são mulheres: 1.209.107 mulheres contra 813.953 homens, com diferença ainda mais expressiva acima dos 80 anos, onde o número de mulheres é mais que o dobro do de homens.
Esse dado requer atenção especial às políticas de saúde e assistência diferenciadas por gênero e faixa etária.
Os idosos com mais de 80 anos concentram-se em bairros centrais como Alto de Pinheiros, Jardim Paulista, Consolação e Vila Mariana, áreas com melhor infraestrutura.
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A maioria da população idosa está na zona leste, marcada por menores recursos, acesso precário e menos serviços públicos. Isso exige políticas interseccionais sensíveis às desigualdades regionais.
O crescente número de idosos que vivem sozinhos impõe desafios significativos: garantir segurança, bem-estar e suporte à saúde física e mental.
A solidão pode se tornar um fator de risco, aumentando a vulnerabilidade a doenças e quedas.
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Adaptar moradias e promover acessibilidade urbana são ações indispensáveis. As casas carecem de ajustes simples, como barras de apoio ou rampas; calçadas e transporte público também precisam ser pensados para atender melhor esse público.
As doenças crônicas são mais frequentes na terceira idade, exigindo serviços de saúde especializados, mais profissionais geriatras e melhor acesso a medicamentos.
Além disso, capacitar os idosos digitalmente, para que usem internet com autonomia, segurança e acesso a serviços, é parte essencial de sua inclusão.
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Para enfrentar esses desafios, é essencial acionar uma série de ações eficazes:
O envelhecimento da população é um fenômeno global e irreversível, mas também representa uma oportunidade para construir uma cidade mais inclusiva e humana.
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