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Cotidiano

Escolas municipais de SP devem ter 'duas semanas de recuperação intensiva', sugere documento

Prefeitura lançou documento, que poderá sofrer alterações, com orientações aos professores e funcionários de escolas municipais para retorno das aulas presenciais

Bruno Hoffmann

09/07/2020 às 14:01

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Uniforme escolar da cidade de São Paulo

Uniforme escolar da cidade de São Paulo | /Divulgação/PMSP

A Prefeitura de São Paulo lançou um documento com orientações aos professores e funcionários de escolas municipais para o retorno às aulas presenciais, em 8 de setembro. A minuta, que a Gazeta teve acesso e ainda pode sofrer alterações, é assinada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) e pelo secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, e feita em parceria com especialistas em saúde.

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A cartilha, de 48 páginas, é uma espécie de pré-protocolo, um ponto de partida para as discussões com a comunidade educacional. De acordo com o documento, a primeira semana de aula seria de acolhimento e planejamento da nova rotina de estudos com os alunos. Nas duas semanas seguintes haveria “recuperação intensiva das aprendizagens”. E, dali para frente,  reestruturação da rotina semanal “com tempos de recuperação contínua e tempos de consolidação do currículo do ano”.

A partir desta sexta-feira, o secretário Bruno Caetano inicia uma série de 13 seminários pela internet com educadores das 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs). O objetivo, segundo a secretaria, é dialogar com professores, gestores, pais e responsáveis medidas que serão adotadas nas escolas municipais no retorno das atividades presenciais. As discussões irão até 29 de julho.

“Trocaremos propostas e decidiremos em conjunto quais ações a Secretaria Municipal de Educação adotará no retorno às aulas, já que medidas para evitar o contágio da Covid- 19 serão adotadas para estudantes e educadores”, disse o secretário.

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O documento que a Gazeta teve acesso orienta que se dê prioridade aos estudantes com mais dificuldade para recuperação da aprendizagem e que haja “organização de rotina diária diferenciada com aulas de recuperação para todos os estudantes”. O texto afirma que “diversas estratégias foram desenvolvidas para que os estudantes não se distanciassem das aprendizagens”, como materiais impressos enviados aos estudantes e o oferecimento da plataforma virtual Google Classroom.

“Mesmo assim, precisamos garantir as aprendizagens de todos os estudantes, considerando todas as dificuldades e impossibilidades existentes nesse período. Por isso, os anos de 2020 e 2021 precisam ser considerados juntos, de modo a atender os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento propostos no Currículo da Cidade”.

Poderá haver, também, a orientação para se dar prioridade a estudantes dos últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. “Considerando que os últimos anos do Ensino Fundamental (9º ano) e Ensino Médio (3º ano) não terão outra oportunidade de recuperação das aprendizagens dentro da mesma etapa de ensino, os estudantes serão o público-alvo prioritário nos projetos de contraturno que, em 2020, terão foco na garantia das aprendizagens desses estudantes”.

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Máscaras

A minuta também traz dezenas de orientações aos funcionários sobre organização dos ambientes e protocolos de higiene e desinfecção, de transporte e de alimentação.

Por exemplo, há a orientação para que funcionários e professores usem máscaras o tempo todo. Já estudantes a partir do 1º ano deveriam usar máscaras dentro do ambiente escolar. Também se deve medir a temperatura de cada estudante na chegada à unidade de ensino.

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Há diversos trechos em que se destaca a importância de manter a distância entre os alunos. "O respeito pelas medidas de distanciamento físico se aplica a todos os contextos e espaços: tempos de trânsito, circulação, distribuição de refeições".

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