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Cotidiano

Espécie de aranha brasileira está entre as mais perigosas do mundo

Aranhas do tipo não costumam ser agressivas, mas, caso piquem uma pessoa, pode evoluir até para morte

Bruno Hoffmann

12/05/2025 às 12:10  atualizado em 12/05/2025 às 14:26

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Problema é que a picada é indolor e muitos só percebem o dano tarde demais

Problema é que a picada é indolor e muitos só percebem o dano tarde demais | Denise Candido/Butantan

O Brasil tem presenciado um aumento de casos de picadas de aranhas-marrons, consideradas uma das espécies de aracnídeos mais perigosas do mundo. Em Minas Gerais, por exemplo, houve 111 casos entre janeiro e fevereiro deste ano, com um crescimento de 20% em relação ao ano anterior.

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Já Curitiba é a cidade com maior incidência de acidentes com aranhas-marrons no mundo. A maioria dos acidentes ocorre entre outubro e março nas regiões Sul e Sudeste do País. 

Entenda o risco

Por serem bem pequenas, elas muitas vezes passam despercebidas em calçados e roupas. Não costumam ser agressivas, mas, caso piquem uma pessoa, pode evoluir para quadros graves. Há 18 espécies catalogadas no País.

O efeito de seu veneno varia entre uma leve dor no local, até necrose do tecido picado, feridas grandes e profundas, ou até vermelhidão pelo corpo, febre, mal-estar, náuseas e vômitos. Em situações extremas leva à morte.

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O grande problema é que a picada é indolor, e muita gente só percebe o dano tarde demais.

Na natureza, segundo o Instituto Butantan, são encontradas sob rochas, debaixo de cascas e buracos de árvores, cavernas, bambuzais e fendas naturais em barrancos.

Já nas residências costumam se abrigar atrás de móveis, quadros, portas, frestas nas paredes e lugares escuros, como pilhas de madeira, tijolos e telhas.

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Pesquisa do Butantan

Em 2024, um estudo do Instituto Butantan comprovou que o soro antiaracnídico consegue neutralizar o veneno da aranha-marrom e reduzir o risco de necrose na pele, principalmente se aplicado nas primeiras 48h após o acidente.

A pesquisa do Butantan foi realizada no Hospital Vital Brazil e foi publicada na revista PLOS Neglected Tropical Diseases,

Entre as orientações para evitar acidentes estão verificar roupas, calçados e peças de cama antes de usá-los, e utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) ao manusear entulhos e transportar lenha, por exemplo.

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O que fazer se for picado

Em caso de picada, segundo especialistas, é preciso lavar o local abundantemente com água e sabão. A vítima deve ser levada para o hospital da forma mais rápida possível.

É indicado também capturar ou fotografar a aranha, focando o dorso e na cabeça do bicho para ajudar o médico na identificação do aracnídeo.

Caso o quadro evolua para uma forma mais grave, o paciente precisa passar por sessões de hemodiálise e até transfusão de sangue.

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Os antídotos contra a aranha-marrom são distribuídos pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

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