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Cotidiano

Estação de metrô pode ganhar nome de fundação para cegos em São Paulo

Intenção é homenagear um instituto que promove ações sociais para deficientes visuais e fica próximo ao local

Yasmin Gomes

22/05/2025 às 21:30

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Caso seja aprovado, novo nome será 'Estação Santa Cruz-Fundação Dorina Nowill'

Caso seja aprovado, novo nome será 'Estação Santa Cruz-Fundação Dorina Nowill' | Divulgação

A estação Santa Cruz do Metrô, que atende as linhas 1-Azul e 5-Lilás, poderá ter seu nome alterado. A deputada estadual Andréa Werner (PSB) apresentou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta quarta-feira (21/5), o Projeto de Lei (PL) 489/25 que propõe alterar o nome da estação.

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Segundo a deputada, a intenção é homenagear um instituto que promove ações sociais para deficientes visuais e está localizado perto da estação.

Caso seja aprovado, o novo nome será “Estação Santa Cruz-Fundação Dorina Nowill”, incluindo a mudança de toda a comunicação visual, ou seja, placas de acesso, tótens, letreiros nos trens, mapas e outras mudanças necessárias.

O documento deve tramitar em comissões dentro da Alesp, antes de seguir para votação pelos deputados em plenário.

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Quem foi Dorina Nowill

Dorina de Gouvêa Nowill, nascida em São Paulo em 1919, perdeu a visão aos 17 anos, mas transformou essa adversidade em uma missão de vida, dedicando-se incansavelmente à promoção da acessibilidade e da igualdade.

Ela foi a primeira aluna cega a frequentar o ensino regular na escola Caetano de Campos, abrindo espaço para a integração de mais pessoas com deficiência visual no acesso à educação, resultando na criação em 1956 de uma lei para garantir o acesso educacional mais inclusivo.

A Fundação Dorina Nowill foi fundada em 1946, se tornando referência nacional e internacional na produção e distribuição gratuita de livros em braile, áudio e formatos digitais acessíveis.

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Ao longo de mais de sete décadas, a Fundação já produziu milhares de títulos e atendeu diretamente mais de 38 mil pessoas, oferecendo serviços gratuitos de reabilitação, educação especial e empregabilidade, além de promover a capacitação de profissionais e a consultoria em acessibilidade.

Outro projeto

Em busca de oferecer mais inclusão, a vereadora Simone Ganem (Podemos) apresentou um PL na Câmara de São Paulo na última semana para que pessoas que estiverem em tratamento oncológico tenham o direito ao assento preferencial no transporte público da capital paulista.

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