Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Caso seja aprovado, novo nome será 'Estação Santa Cruz-Fundação Dorina Nowill' | Divulgação
A estação Santa Cruz do Metrô, que atende as linhas 1-Azul e 5-Lilás, poderá ter seu nome alterado. A deputada estadual Andréa Werner (PSB) apresentou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta quarta-feira (21/5), o Projeto de Lei (PL) 489/25 que propõe alterar o nome da estação.
Continua depois da publicidade
Segundo a deputada, a intenção é homenagear um instituto que promove ações sociais para deficientes visuais e está localizado perto da estação.
Caso seja aprovado, o novo nome será “Estação Santa Cruz-Fundação Dorina Nowill”, incluindo a mudança de toda a comunicação visual, ou seja, placas de acesso, tótens, letreiros nos trens, mapas e outras mudanças necessárias.
O documento deve tramitar em comissões dentro da Alesp, antes de seguir para votação pelos deputados em plenário.
Continua depois da publicidade
Dorina de Gouvêa Nowill, nascida em São Paulo em 1919, perdeu a visão aos 17 anos, mas transformou essa adversidade em uma missão de vida, dedicando-se incansavelmente à promoção da acessibilidade e da igualdade.
Ela foi a primeira aluna cega a frequentar o ensino regular na escola Caetano de Campos, abrindo espaço para a integração de mais pessoas com deficiência visual no acesso à educação, resultando na criação em 1956 de uma lei para garantir o acesso educacional mais inclusivo.
A Fundação Dorina Nowill foi fundada em 1946, se tornando referência nacional e internacional na produção e distribuição gratuita de livros em braile, áudio e formatos digitais acessíveis.
Continua depois da publicidade
Ao longo de mais de sete décadas, a Fundação já produziu milhares de títulos e atendeu diretamente mais de 38 mil pessoas, oferecendo serviços gratuitos de reabilitação, educação especial e empregabilidade, além de promover a capacitação de profissionais e a consultoria em acessibilidade.
Em busca de oferecer mais inclusão, a vereadora Simone Ganem (Podemos) apresentou um PL na Câmara de São Paulo na última semana para que pessoas que estiverem em tratamento oncológico tenham o direito ao assento preferencial no transporte público da capital paulista.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade