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Cotidiano

Estado de SP registra 65,8 mil roubos e furtos de veículos no primeiro semestre de 2023

Número representa - em média - 15 casos a cada hora e um aumento de 3% se comparado com o mesmo período de 2022

Maria Eduarda Guimarães

14/08/2023 às 13:03  atualizado em 14/08/2023 às 14:24

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Em 2014, por exemplo, o estado teve mais de 116 mil casos no primeiro semestre do ano, quase o dobro do número registrado agora, em 2023

Em 2014, por exemplo, o estado teve mais de 116 mil casos no primeiro semestre do ano, quase o dobro do número registrado agora, em 2023 | Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O estado de São Paulo registrou 65,8 mil ocorrências de roubos e furtos de veículos no primeiro semestre deste ano, segundo dados do governo paulista. O número representa - em média - 15 casos a cada hora e um aumento de 3% se comparado com o mesmo período de 2022. 

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É o que aponta um levantamento exclusivo do Monitor da Violência do portal do G1, em conjunto com o Fantástico, feito com base nos dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado. A análise considera todos os tipos de veículos: carros, motos, caminhonetes, caminhões etc.

No entanto, ao mesmo tempo, é o índice mais baixo que o patamar pré-pandemia – em 2019, foram quase 69 mil casos.

Em 2014, por exemplo, o estado teve mais de 116 mil casos no primeiro semestre do ano, quase o dobro do número registrado agora, em 2023.

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Os indicadores criminais foram caindo gradativamente nos anos seguintes – até atingiram os patamares mais baixos do período durante a pandemia da Covid-19, em 2020 e em 2021.

Veículos recuperados

O total de veículos recuperados pela polícia também aumentou no primeiro semestre deste ano em relação a 2022: passou de 20,5 mil para 23 mil. Mas caiu na comparação com 2019, quando 29 mil foram recuperados.

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O número de recuperados em 2023 representa apenas o equivalente a um terço do total de veículos roubados e furtados no período.

Em entrevista ao portal G1, o sociólogo Leonardo Ostronoff, pesquisador do Núcleo de Estudos de Violência da USP (NEV-USP), afirmou que há diversos fatores por trás da diminuição da criminalidade nestes últimos dez anos.“As políticas de segurança pública do período tiveram impacto. Tem mais programas de identificação de placas de veículos, mais câmeras em vias, mais investimento em inteligência, novas legislações”.

Ostronoff também atribuiu a baixa à melhora da tecnologia de segurança: “Houve também um investimento em tecnologia e em monitoramento muito forte de segurança privada, das próprias seguradoras de veículos. Melhores sistemas de alarme e de rastreamento. Essas tecnologias vão inibindo o crime e melhorando [a segurança].”

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O pesquisador ainda apontou que a queda durante a pandemia era previsível. Esta redução, inclusive, aconteceu de forma geral em diversos indicadores criminais – principalmente por conta da diminuição da circulação de pessoas nas ruas por conta das medidas de isolamento social.

“É natural ter um aumento dos crimes [no pós-pandemia]. Roubo e furto de veículos são crimes patrimoniais, e esse tipo de crime está relacionado à circulação de pessoas e de mercadorias. Quando volta a ter circulação, é normal que tenha um aumento desses crimes relacionados a veículos e celulares, por exemplo”, disse o sociólogo.

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