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Cotidiano

Ceará surpreende ranking nacional e puxa Nordeste à frente do Centro-Oeste

Levantamento é do Índice Fiec de Inovação dos Estados 2025

Bruno Hoffmann

21/08/2025 às 17:45  atualizado em 21/08/2025 às 20:24

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Estados do Sudeste e do Sul ocupam as seis primeiras posições

Estados do Sudeste e do Sul ocupam as seis primeiras posições | Rovena Rosa/Agência Brasil

São Paulo se manteve como o estado mais inovador do Brasil. Já o Ceará subiu para a sétima posição, e é o único estado do Nordeste no top 10.

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O levantamento é do Índice Fiec de Inovação dos Estados 2025, coordenado pela Federação de Indústrias do Ceará (Fiec) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Puxando pelo Ceará e por Pernambuco, o Nordeste ultrapassou o Centro-Oeste e aparece na terceira posição entre as regiões, atrás do Sudeste e do Sul.

Veja o ranking abaixo:

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  1. São Paulo
  2. Rio de Janeiro
  3. Rio Grande do Sul
  4. Santa Catarina
  5. Paraná
  6. Minas Gerais
  7. Ceará
  8. Distrito Federal
  9. Goiás
  10. Espírito Santo
  11. Mato Grosso do Sul
  12. Pernambuco
  13. Bahia
  14. Rio Grande do Norte
  15. Pará
  16. Paraíba
  17. Sergipe
  18. Amazonas
  19. Piauí
  20. Mato Grosso
  21. Rondônia
  22. Alagoas
  23. Tocantins
  24. Acre
  25. Amapá
  26. Roraima
  27. Maranhão

Entenda o estudo

O índice, estruturado nas dimensões capacidades e resultado, avalia infraestrutura, investimentos em ciência e tecnologia, qualificação do capital humano, solidez institucional, produção científica, geração de propriedade intelectual e dinamismo empreendedor.

Segundo criadores do ranking, o Sudeste e o Sul têm uma base construída ao longo de décadas, por isso naturalmente levam vantagem, mas o Nordeste vem acelerando o crescimento no ecossistema de inovação.

Ceará, Pernambuco e Bahia são destaque entre os 15 melhores do País no ranking geral. A Paraíba, na 16ª posição, ganhou relevância em propriedade intelectual. Já o Piauí, no 19º lugar, avançou em solidez institucional.

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No caso do Ceará, os pontos positivos foram a solidez fiscal, o avanço em ciência e tecnologia e a atração de projetos da iniciativa privada. Além disso, há uma consolidação da educação superior com a ampliação de programas de mestrado e doutorado.

O destaque negativo foi o Maranhão, que ocupa o último lugar.

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