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Cotidiano

Estiagem e calor levam cidades a adotar racionamento de água

21/09/2019 às 01:00

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A Represa do Ipaneminha está com 45% da capacidade por causa da estiagem em Sorocaba; dados são de quinta-feira

A Represa do Ipaneminha está com 45% da capacidade por causa da estiagem em Sorocaba; dados são de quinta-feira | /DIVULGAÇÃO/SAAE

A estiagem e o calor já causam falta de água em cidades do interior de São Paulo. Ao menos quatro prefeituras adotaram medidas para restringir o consumo, que está mais elevado que o esperado devido às altas temperaturas e à baixa umidade do ar. De acordo com as prefeituras, sem chuvas mais intensas há dois meses, em média, e com o consumo maior, houve queda no nível dos mananciais de abastecimento.

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Em Américo Brasiliense, o abastecimento é interrompido em dois períodos diários, das 14h às 17h e das 23h às 4h. O racionamento atinge o centro e quinze bairros adjacentes. A cidade, de 42 mil habitantes, é abastecida por poços profundos.

O município está fazendo apelos para o uso racional da água pela população, que deve evitar a lavagem de carros, calçadas e quintais, e a troca da água das piscinas.

Em Tambaú, cidade de 23 mil habitantes, a prefeitura restringiu por decreto a lavagem de carros, calçadas e quintais para evitar o racionamento de água. Essas atividades só podem ser feitas às terças, quintas-feiras e sábados, sendo proibida nos demais dias da semana, inclusive aos domingos. O munícipe que descumprir o decreto pode ser multado em R$ 750. A medida visa evitar o racionamento, que chegou a ser adotado em anos anteriores. O decreto entrou em vigor no início de agosto e ainda não houve autuações.

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Em Bauru, o Departamento de Água e Esgoto foi obrigado a reduzir em 30% a captação do Rio Batalha devido ao baixo nível do manancial. A medida faz parte de um plano de contingência de estiagem "para evitar o racionamento nos bairros que dependem do manancial", segundo a prefeitura.

Em Sorocaba, a represa do Ribeirão do Ferraz que abastece o distrito industrial e parte da zona norte da cidade, estava com 51% da capacidade na quinta-feira, enquanto a do Rio Ipaneminha estava com 45%- volumes baixos para a época.

O Sistema Cantareira, que abastece cerca de 7,5 milhões de pessoas por dia na Grande SP operava com 48,6% de sua capacidade na quinta-feira.
(EC)

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