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Cotidiano

Estudos apontam que investimento na primeira infância deve ser prioridade no Brasil

Investir na infância fará o Estado economizar no futuro, já que promoverá um aumento nos domínios cognitivo, afetivo e social das crianças

LG Rodrigues

03/11/2022 às 18:40

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Políticas públicas para a primeira infância reduzem doenças, elevam o nível escolar, além de aumentar a taxa de emprego entre adultos

Políticas públicas para a primeira infância reduzem doenças, elevam o nível escolar, além de aumentar a taxa de emprego entre adultos | Prefeitura Municipal de Praia Grande

Estudos realizados em diferentes países e áreas de conhecimento têm buscado analisar como investimentos públicos na primeira infância - fase dos 0 aos 6 anos - podem gerar retornos positivos não apenas para a criança e sua família, mas também para toda a sociedade e o Estado em termos econômicos. 

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De acordo com a “Equação de Heckman”, criada pelo professor James Heckman, da Universidade de Chicago e Prêmio Nobel de Economia, políticas públicas para a primeira infância reduzem doenças, elevam o nível escolar, além de aumentar a taxa de emprego entre adultos. O Lunetas, espaço 100% dedicado à reflexão sobre as infâncias, lista os 4 principais motivos pelos quais o investimento na primeira infância deve se tornar prioridade absoluta no Brasil.

Custo-benefício
Investir na infância fará o Estado economizar no futuro, já que promoverá um aumento nos domínios cognitivo, afetivo e social das crianças. Ainda segundo Heckman, com base nos dados do programa Perry Preschool, o País pode obter um retorno anual de 7% a 10% do investimento realizado na primeira infância. A pesquisa ainda estimou em US$48 mil os benefícios por criança para a sociedade.

Redução de efeitos negativos
Da mesma maneira que ações como a construção de vínculos afetivos e brincadeiras na infância podem promover resultados positivos no futuro, fatores de risco, como negligência, violência e falta de acesso à educação podem ter efeitos terrivelmente negativos. Por isso, o Estado precisa investir e garantir que exista um equilíbrio entre efeitos negativos e positivos, reduzindo adversidades, minimizando impactos negativos e oferecendo suporte.

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Combater a desigualdade social 
A desigualdade social sempre foi um tema preocupante na maior parte do mundo e a covid-19 piorou a situação. Embora as consequências ainda sejam imprecisas, um estudo publicado em 2021, na The Lancet, estima que o fechamento de pré-escolas durante a pandemia pode levar aproximadamente 10 milhões de crianças a ficarem “fora do caminho” de desenvolvimento saudável, o que pode significar US$ 308 bilhões em perdas de aprendizado ao longo da vida. A única maneira de combater este cenário é o forte investimento já na primeira infância, com lideranças políticas que coloquem os pequenos como prioridade, pensando em um Brasil melhor para todos. 

ODS
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (OBS), promovido pela ONU, são um apelo global para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. No caso da primeira infância, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Banco Mundial apresentaram, em maio de 2018, uma espécie de “roteiro de cuidado” para essa fase, que enfatiza cinco componentes essenciais: boa saúde, alimentação adequada, oportunidades de aprendizagem precoce, segurança e proteção e cuidado responsivo.

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