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Dormir mais cedo pode trazer mais bem estar, alegria, bom humor e ainda aumentar o desempenho escolar | Foto: Reprodução/Freepik
Um estudo recente feito por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Biociências da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) aponta que ter uma hora a mais de sono pode trazer muitos benefícios.
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A pesquisa, focada em adolescentes, revela que essa mudança pode aumentar o desempenho escolar, reduzir a sensação de cansaço e até melhorar o humor.
O experimento foi realizado com 48 estudantes do ensino médio em uma escola de Palotina, no Paraná. Durante três semanas, os pesquisadores testaram diferentes horários de entrada, começando com o habitual de 7h30 e, na segunda semana, atrasando para 8h30.
Os resultados, que incluíram o uso de dispositivos de monitoramento de sono e questionários, mostraram que os estudantes dormiram, em média, mais de sete horas, o que é um tempo de sono mais longo em comparação ao período de entrada normal.
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O mais interessante é que "a principal preocupação das pessoas era que havia a ideia de que os adolescentes passariam a dormir mais tarde", explica o professor e pesquisador Felipe Beijamini, ao portal da Unila.
"A nossa hipótese inicial era que, realmente, eles poderiam atrasar alguns minutos em média para dormir, porém, isso não aconteceu", conclui o professor.
Isso é, o estudo prova que não é necessário acordar mais cedo para dormir antes. Os estudantes simplesmente aproveitaram a hora a mais para descansar.
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A pesquisa também avaliou como o sono afeta o humor e as emoções dos adolescentes. Com o horário de entrada mais tarde, os alunos se sentiram menos sonolentos ao longo do dia.
O estudo utilizou escalas para diagnosticar ansiedade e depressão, além de avaliar o perfil emocional dos participantes. Assim, foi possível notar uma diminuição dos sentimentos de raiva e depressão, com um aumento na sensação de bem-estar.
Para ter dados mais precisos, os pesquisadores usaram um aparelho chamado Actímetro, que se parece com um relógio. Ele monitora o movimento do pulso, a exposição à luz e a temperatura, fornecendo uma medida exata de quando a pessoa foi dormir, acordou e por quanto tempo dormiu.
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É uma forma validada cientificamente de obter informações detalhadas sobre o sono, sendo uma alternativa mais acessível do que a polissonografia.
O professor Felipe Beijamini explica que o sono é vital para o nosso cérebro, especialmente para o aprendizado e a regulação das emoções.
Dormir bem ajuda a preparar o cérebro para novas informações e a consolidar o que já foi aprendido. Um cérebro descansado aprende melhor e tem mais capacidade de lidar com o estresse e as emoções.
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