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Auge da crise energética chegou a 2,3 milhões de unidades consumidoras na Grande SP | Divulgação | Redes Sociais
A maior capital do Brasil, São Paulo, ainda sofre com os reflexos das fortes tempestades que atingiram a região nesta quarta-feira (10/12), durante passagem de um ciclone extratropical. Na manhã desta quinta-feira (11/12), ainda há registros de falta de luz e água.
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Segundo relatório da Enel, concessionária de energia elétrica, por volta das 9h35, 1.572.606 de unidades consumidoras estavam com o fornecimento interrompido, sendo um milhão apenas na capital paulista. No auge da crise de energia, cerca de 2,3 milhões de pontos ficaram sem o serviço. As falhas ocorreram devido aos fortes ventos, que chegaram a 98 km/h.
Em nota, a Enel informou que mobilizou mais de 1.500 equipes ao longo do dia para atuar no restabelecimento de cerca de 2 milhões de clientes que tiveram o fornecimento afetado.
Entre a tarde de ontem até as 5h desta quinta-feira, mais de 500 mil clientes afetados tiveram o fornecimento normalizado. A companhia diz que disponibilizou geradores para atender casos críticos.
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A queda do fornecimento de energia também afetou a distribuição de água em diversos bairros e municípios da grande São Paulo.
Em nota, a Sabesp informa que o abastecimento em parte da capital e em algumas cidades da Região Metropolitana de São Paulo segue muito afetado nesta quinta-feira em razão da queda no fornecimento de energia durante as chuvas e vendavais.
Na cidade de São Paulo, há moradores sem água em Americanópolis, Cangaíba, Parelheiros, Parque do Carmo, Parque Savoy, Sacomã, Vila Clara, Vila Formosa e Vila Romana. Os bairros próximos a essas regiões também foram prejudicados, pois os reservatórios instalados nesses locais atendem a áreas vizinhas.
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Na Grande São Paulo, seguem impactadas totalmente as cidades de Itapecerica da Serra, Guarulhos, Cajamar, Mauá e Santa Isabel.
Parte das cidades de Cotia (região do Atalaia) e São Bernardo do Campo (região do Baeta Neves) também sentem os efeitos da falta de energia.
Em alguns locais, como Vila Mariana e Morumbi, na capital, e Santo André e o bairro de Vila Iracema, em Osasco, a energia foi restabelecida, mas a recuperação do abastecimento está ocorrendo de forma gradual.
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As fortes rajadas de vento provocaram o cancelamento de 121 voos no Aeroporto de Congonhas até as 17h30 de quarta-feira, além de forçar o desvio de 31 voos que seguiriam para Guarulhos, segundo as concessionárias dos terminais.
Em Congonhas, foram 50 chegadas e 71 partidas canceladas, em um dia marcado por rajadas que chegaram a 96,3 km/h, segundo a Defesa Civil. Os dois aeroportos são os mais movimentados do Brasil, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Em nota, a GRU Airport, responsável pelo aeroporto de Guarulhos, informou que a operação está normalizada. Com a ventania que atingiu a região metropolitana durante toda a quarta-feira e a madrugada de quinta-feira, 61 chegadas e 56 partidas foram canceladas.
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Em relação aos voos em Congonhas, conforme a Aena, concessionária responsável pelo aeroporto, as decolagens e pousos já estão liberados.
No sistema de transporte, as Linhas 10–Turquesa e 11–Coral, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), além da 7–Rubi, da TIC Trens, operaram parte do dia com intervalos maiores devido a uma avaria na rede aérea.
Em nota, a companhia informou que a operação já está normalizada em toda a via-férrea nesta quinta-feira.
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O Corpo de Bombeiros atendeu mais de 1.300 chamados relacionados a quedas de árvores. Entre 0h e 7h39, foram registrados 46 acionamentos divididos entre a capital e a Grande São Paulo.
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