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Juliana Marins, de 26 anos, morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia | Reprodução/Redes sociais
A família da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, entrou com um pedido na Justiça Federal para ser realizada uma autópsia no corpo da jovem no Brasil.
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A informação foi divulgada nesta segunda-feira (30/6) pela irmã da vítima, Mariana Marins. Segundo ela, a solicitação foi feita com o apoio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) da Prefeitura de Niterói e encaminhada pela Defensoria Pública da União (DPU-RJ).
"Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas", escreveu Mariana, em publicação nas redes sociais
O laudo da autópsia feita na Indonésia indica que Juliana sofreu um trauma contundente que causou hemorragia interna e danos a órgãos vitais.
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A estimativa é de que ela tenha morrido cerca de 20 minutos após o impacto. O médico legista responsável afirmou ainda que, apesar de uma primeira queda, outras escoriações e fraturas sugerem que ela pode ter sofrido novas quedas no dia seguinte, em razão da inclinação do terreno.
Juliana Marins escorregou e caiu no sábado (21/6) durante uma trilha ao Monte Rinjani. Ela foi encontrada sem vida na terça-feira (24/6) e resgatado na quarta-feira (25/6), após uma operação de busca e resgate que enfrentou dificuldades devido ao mau tempo e ao terreno da região.
Nas redes sociais, brasileiros criticaram a demora da operação de resgate. Familiares afirmaram que houve negligência e que devem recorrer à Justiça.
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Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Manoel Marins, pai de Juliana, relatou falhas na condução do resgate.
Segundo ele, a filha teria sido deixada sozinha pelo guia turístico durante a madrugada, por um período de cerca de 30 minutos. Nesse intervalo, Juliana teria caído do penhasco.
A brigada de socorro do parque só teria sido acionada horas depois, e a equipe da Basarnas, agência oficial de busca e resgate da Indonésia, chegou ao local somente às 19h do mesmo dia.
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Juliana teria sido localizada sem vida somente na manhã de segunda-feira (23/6), por meio de um drone.
Manoel responsabiliza o guia, a empresa de turismo e a administração do parque pela morte da filha. Ele critica a falta de preparo da equipe e afirma que o passeio foi vendido como uma trilha fácil, sem apresentar os riscos reais.
“O maior culpado é o coordenador do parque, que demorou a acionar o resgate especializado”, afirmou.
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O pai ainda destacou que nenhum dos envolvidos reconheceu falhas ou pediu desculpas à família. Segundo ele, o próprio guia admitiu não possuir certificação. “Eles não se sentem culpados em nenhum momento”, concluiu.
Após impasse sobre como o corpo da brasileira seria repatriado, o presidente Lula afirmou nesta quinta (26/6) que determinou ao Itamaraty que ofereça total apoio à família, incluindo o traslado do corpo ao Brasil.
Antes disso, o jogador Alexandre Pato havia se prontificado a custear o traslado.
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