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Cotidiano

Corpos com sinais de execução ampliam tragédia em megaoperação no Rio

Reconhecimento oficial é realizado desde as 8h no prédio do Departamento Estadual de Trânsito

Monise Souza

29/10/2025 às 12:33  atualizado em 29/10/2025 às 13:18

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Não há previsão de liberação dos corpos ainda nesta quarta, e os familiares cadastrados aguardam no local

Não há previsão de liberação dos corpos ainda nesta quarta, e os familiares cadastrados aguardam no local | Tânia Rêgo/Agência Brasil

As famílias que forem ao Instituto Médico Legal (IML), no centro do Rio de Janeiro, para reconhecer os corpos de pessoas mortas na Operação Contenção, passarão por um processo de cadastramento nesta quarta-feira (29/10), no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RJ), que fica ao lado do necrotério.

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A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou, também na manhã desta quarta-feira, que já passa de 130 o número de mortos após uma megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro nos complexos da Penha e do Alemão.

Não há previsão de liberação dos corpos ainda nesta quarta, e os familiares cadastrados aguardam no local.

Corpos encontrados

Com sinais de execução, como tiros na testa e decapitação, os corpos encontrados durante a madrugada foram concentrados na Praça São Lucas, no complexo de favelas, desde o início desta manhã, e, depois, encaminhados para o IML. 

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O reconhecimento oficial é realizado desde as 8h no prédio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), ao lado do Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio.

Além das 64 mortes informadas oficialmente no balanço estadual divulgado nesta terça-feira (28/10), pelo menos mais 70 corpos foram resgatados nesta madrugada de áreas de mata no Complexo da Penha, uma das áreas onde ocorreu a operação das policias civil e militar contra a facção criminosa Comando Vermelho.

Ação violenta

A operação envolveu policiais civis, militares e federais, e foi deflagrada na terça-feira (28/10) para desarticular grupos criminosos ligados ao tráfico de drogas.

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Durante os confrontos, moradores relataram tiros contínuos, helicópteros sobrevoando a região e bloqueios de acesso a comunidades.

A Defensoria Pública e o Ministério Público Estadual acompanham o caso e devem abrir investigações paralelas sobre o número de mortos e as circunstâncias das ações policiais.

O número exato de vítimas ainda será confirmado pelas autoridades nas próximas horas

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