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Na aeronave estavam o empresário Raphael Torres, 41, a vendedora Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, e o piloto Cassiano Tete Teodoro
09/01/2024 às 19:00
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As buscas são feitas pela FAB (Força Aérea Brasileira), Polícia Civil, e Polícia Militar, e ainda não há pistas da localização da aeronave ou dos passageiros | Agência Brasil
Dez dias após o desaparecimento do helicóptero que seguia de São Paulo com destino a Ilhabela, no litoral norte, a aflição dos parentes só aumenta, e a ideia é traçar uma estratégia de cooperação entre as famílias, com foco em buscas por terra.
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Na aeronave estavam o empresário Raphael Torres, 41, a vendedora Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, e o piloto Cassiano Tete Teodoro.
A varredura área em busca do helicóptero Robinson R44 e das quatro pessoas entraram no nono dia nesta terça (9), e uma reunião entre os familiares das passageiras e uma advogada que representa a família do piloto foi realizada no Campo de Marte, zona norte da capital.
"Solicitaram apoio para nós porque temos o mesmo objetivo, que é encontrar os quatro com vida. Nós vamos lá [onde estão sendo feitas as buscas]", disse Silvia Santos, irmã e tia das passageiras, na manhã desta terça, no Campo de Marte.
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Segundo ela, a família do piloto está na cidade de Natividade da Serra, na região da serra do Mar, e teria contratado dez mateiros para fazer buscar por terra, na mata fechada.
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"Vamos descer para lá agora para confirmar isso, para ver como estão as buscas", acrescentou Santos.
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De acordo com a advogada Thaís Gianlorenço, a família do piloto e a CBA Investimentos, operadora do helicóptero, providenciaram buscas na mata já no dia 1° de janeiro. Até esta terça, porém, nenhuma pista sobre o paradeiro da aeronave foi encontrada.
"Desde o primeiro dia começaram as buscas por terra com mateiros contratados pela família e pela empresa. Nós estamos com 16 [mateiros] lá e hoje vão chegar mais cinco ou seis. Também estamos com drones. É a família e a empresa que estão dispondo desses recursos para fazer buscas na mata", disse a advogada nesta terça. Segundo ela, os profissionais estão divididos em três equipes.
"Eles [familiares das passageiras] querem contratar mateiros, então é bom que estejamos todos juntos para não fazer a mesma área. O objetivo é o mesmo, encontrar todos com vida", disse.
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Ainda segundo Gianlorenço, a empresa aproveitou a reunião para também oferecer atendimento psicológico aos familiares das passageiras.
"A gente está vendo a família do Cassiano o que está passando, e a gente queria ter a oportunidade de dar esse suporte [para os familiares das mulheres]", afirmou.
As buscas são feitas pela FAB (Força Aérea Brasileira), Polícia Civil, e Polícia Militar, e ainda não há pistas da localização da aeronave ou dos passageiros. As buscas por terra, contudo, só serão feitas quando quando houver coordenadas sobre a possível localização da aeronave, dizem as autoridades.
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Neusa Rodzewics Santos, mãe e avó das passageiras, disse que chegou ao limite.
"Eu estou no meu limite. Preciso de uma resposta concreta, urgente, o mais rápido possível", disse após a reunião desta terça.
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