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Transmissão da febre maculosa ocorre por meio da picada do carrapato-estrela | Divulgação/Prefeitura de Jundiaí
Duas pessoas morreram em Leme, no interior de São Paulo, após contrair febre maculosa. As mortes ocorreram em outubro e julho e foram confirmadas nesta terça-feira (4/11) pela Secretaria Municipal da Saúde.
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Uma das vítimas é uma criança de 9 anos, que morreu no Dia das Crianças (12/10). A outra é um homem de 44 anos que morreu em julho.
Segundo a Pasta, equipes técnicas foram mobilizadas assim que os casos foram notificados. As ações de controle estão sendo conduzidas pelos setores de Vigilância Epidemiológica e Zoonoses, com foco na identificação de áreas de risco e na eliminação de focos do carrapato transmissor.
Autoridades de saúde de várias cidades paulistas manifestam preocupação com o avanço da doença. A Prefeitura de Leme emitiu um alerta para a doença.
Em Salto, a cerca de 90 quilômetros de Leme, três pessoas morreram neste ano após contrair a infecção. Duas das vítimas haviam frequentado um parque municipal, que foi interditado pela prefeitura como medida preventiva.
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Com os novos registros, o estado de São Paulo contabiliza agora 20 mortes por febre maculosa em 2025, de um total de 36 casos confirmados até o momento. Em 2024, foram 26 óbitos entre 72 ocorrências.
A febre maculosa, popularmente conhecida como “doença do carrapato”, é uma infecção grave provocada por bactérias do gênero Rickettsia. A transmissão ocorre por meio da picada do carrapato-estrela, comum em áreas de mata, pastos e locais com presença de animais domésticos ou silvestres.
Embora a presença do parasita não signifique infecção imediata, a Secretaria de Estado da Saúde ressalta que a doença tem alta taxa de letalidade quando não diagnosticada e tratada rapidamente.
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Menos de 1% dos carrapatos-estrela estão contaminados com a bactéria, mas a infecção pode evoluir de forma severa em poucos dias.
Entre os principais sintomas estão febre alta, dores de cabeça e no corpo, cansaço intenso e manchas avermelhadas na pele, que surgem entre o terceiro e o quinto dia da infecção, geralmente nos punhos e tornozelos, podendo se espalhar para outras partes do corpo.
A prevenção envolve evitar locais com vegetação alta ou presença de animais que possam abrigar carrapatos. O uso de calças compridas, botas e roupas claras ajuda na proteção e na visualização do parasita.
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Caso seja encontrado um carrapato na pele, ele deve ser removido cuidadosamente, sem ser esmagado, e o local deve ser higienizado.
*Com informações da Agência Brasil
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